Em causa suspeitas de desvio de dinheiro e contratação abusiva de familiares.
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A Fundação "O Século", uma das mais antigas instituições de apoio a crianças do País está, esta quinta-feira a ser alvo de operações de busca por parte da Polícia Judiciária.
Em causa estão as suspeitas de que os dirigentes da IPSS terão usado cartões de crédito da instituição para pagar despesas pessoais, como jantares e viagens e também a contratação abusiva de familiares dos dirigentes para cargos na instituição.
Em causa estão os crimes de peculato e abuso de poder.
As buscas incidem na sede da organização, em São Pedro do Estoril.
A Fundação "O Século" foi criada em 1998 com o objetivo de continuar a obra social da antiga Colónia Balnear Infantil "O Século", criada em 1927, por João Pereira da Rosa, o então diretor do Jornal "O Século".A Colónia Balnear recebeu milhares e milhares de crianças desfavorecidas em São Pedro do Estoril, crianças que só assim podiam ter férias. Foi aqui que muitas dessas crianças viram o mar pela primeira vez.
Presidente de consciência tranquila
O presidente da Fundação O século disse hoje estar de consciência tranquila e garantiu que não há irregularidades na gestão da instituição, aguardando com serenidade o resultado da investigação em curso.
"Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações", disse Emanuel Martins aos jornalistas após a PJ ter apreendido documentos da fundação por suspeitas de peculato e abuso de poder.
O presidente do conselho de administração da fundação disse não ter sido constituído arguido e nem estar preocupado com quem fez a denuncia sobre irregularidades na instituição, que deu origem à investigação da PJ, alegando ser normal face ao clima que envolve algumas instituições de solidariedade social.
"Somos um povo de modas. Ninguém se surpreende com as queixas que se fazem e no clima que estamos a viver é normal. Não estou preocupado com quem fez a queixa", acrescentou.
Nas mesmas declarações Emanuel Martins aproveitou para apontar o dedo à Câmara Municipal de Lisboa dizendo que a autarquia "ficou com 4,3 milhões de euros e deu [à fundação] apenas um milhão daquilo que devia e ficou com a Feira Popular depois de ter havido um acordo".
Segundo a sua página na internet, a fundação "O Século" tem como missão promover e contribuir para a criação de condições e oportunidades, que possibilitem não só o desenvolvimento sociocultural de crianças, como a assistência social a idosos e pessoas menos favorecidas ou em risco social.
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