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Tio conta como matou Joana

Cipriano mostrou como deu restos mortais da criança aos porcos. Veja a reconstituição do crime que chocou Portugal esta noite, às 23h45, na CMTV.

05 de novembro de 2016 às 01:45

Doze anos depois, os jurados que apreciaram o caso Joana - a menina de Portimão que desapareceu em setembro de 2004 - continuam com dúvidas. A justiça deu o caso por encerrado - com dois votos de vencido dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça -, mas continua sem se saber onde está o corpo da criança.

A tese de que a menina de oito anos foi vendida continua a fazer sentido na cabeça de alguns dos jurados - que votaram a condenação – e também na dos vizinhos, como Zulmira Ofélia, a última pessoa a ver Joana com vida.

"Não sei se a mataram [a mãe e o tio]. Nunca tive a certeza, admito que a tenham vendido. Não sei", diz uma das juradas, ao CM, 12 anos após o crime. "Nunca me convenci que tivessem matado a miúda. Passou muito pouco tempo desde que a vi, até que falei com a mãe. Era impossível eles terem escondido o corpo e estarem tão descontraídos", diz a vizinha.

Leonor e João Cipriano já cumpriram dois terços da pena de prisão a que foram condenados (16 anos e oito meses) e podem ser brevemente libertados.

O julgamento por homicídio e ocultação de cadáver foi marcado pela confissão de João, que aceitou reconstituir o crime, imagens que agora o CM revela pela primeira vez. O tio da criança contou como esquartejou a menina e como esconderam o corpo numa arca frigorífica. Depois, diz que deram os restos mortais aos porcos.

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