page view

Trânsito vai estar amanhã condicionado no centro de Lisboa em dia de greve geral devido a manifestação

Manifestação vai decorrer a partir das 14h30.

10 de dezembro de 2025 às 17:57

A circulação rodoviária no centro de Lisboa vai sofrer condicionamentos a partir das 14:00 de quinta-feira devido à manifestação convocada por organizações sindicais em dia de greve geral, indicou esta quarta-feira a PSP, apelando aos condutores para evitar esta zona.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa referiu que "serão de esperar diversos constrangimentos ao nível da circulação de pessoas e de veículos e de transportes em toda a Área Metropolitana de Lisboa", pelo que "vai estar presente nos principais eixos rodoviários" de acesso à capital.

A deslocação dos manifestantes obrigará a interditar algumas ruas do centro da cidade, estando previstos condicionamentos, durante a tarde, no Rossio (Praça D. Pedro IV), na Praça Luís de Camões, no Largo do Chiado e nas ruas do Carmo, Garrett, Serpa Pinto, Nova da Trindade, do Loreto, Poiais de São Bento e Correia Garção.

Estão também abrangidas a Travessa da Trindade e as calçadas do Combro e da Estrela.

A manifestação vai decorrer a partir das 14:30.

Para este dia estão previstas perturbações nos transportes públicos devido à greve geral. No caso do Metro de Lisboa não foram decretados serviços mínimos (a empresa recorreu, mas até agora não foi divulgada uma decisão em sentido contrário).

"No período vespertino do dia 11 de dezembro de 2025, estaremos ainda empenhados em garantir o direito constitucional de reunião e manifestação e garantir a segurança de pessoas e bens, em diversos pontos da Área Metropolitana de Lisboa", referiu a PSP, pedindo aos cidadãos para efetuarem estas deslocações de forma atempada.

O comando recordou que, se for necessária a sua intervenção, pode ser chamado através do número 217654242 ou através do número de emergência (112).

A greve geral de quinta-feira contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.

As alterações previstas na proposta do Governo de reforma da legislação laboral visam várias áreas como a parentalidade, despedimentos, alargamento dos prazos dos contratos e setores que passam a estar abrangidos por serviços mínimos em caso de greve.

A paralisação deverá afetar vários setores, da saúde aos transportes, educação, comunicação social, recolha de resíduos e repartições públicas, e entre outros.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8