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Perigo de derrocada em Alcântara

Embate de pesado num corrimão desviou pilar da estrutura.

22 de março de 2017 às 08:50
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A deslocação num dos pilares da estrutura foi causada pelo embate de um veículo pesado num corrimão do viaduto. Foi montado um perímetro de segurança no local por motivos de segurança pública. A intervenção no pilar do Viaduto de Alcântara decorrerá durante a noita, apurou o CM. Será necessário no corte total da circulação, associado também a um corte de energia na zona.

De acordo com a Proteção Civil, prevê-se que já não haja qualquer tipo de constrangimentos a partir desta quinta-feira.

Circulação de carros e comboios esteve interrompida

A circulação automóvel foi desviada na zona de Pedrouços, para a Avenida de Brasília. 

A circulação dos comboios da Linha de Cascais da CP também teve de ser interrompida porque a passagem dos comboios por baixo do viaduto provoca vibração que pode aumentar o risco de derrocada. A circulação ferroviária esteve totalmente suspensa entre as estações do Cais do Sodré e Algés. Entretanto, pelas 11h00, os comboios já voltaram a circular entre estas estações, com alguns atrasos. 

Enquanto a situação não se encontrou regularizada, a Carris esteve a disponibilizar transporte gratuito para os utentes que precisem de deslocar entre o Cais do Sodré e Algés, e vice-versa. 

No local estão elementos dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, da proteção Civil e da Polícia.

Proteção Civil preocupada com "mobilidade das pessoas na cidade"

O vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Castro, adianta que vai ser realizada em breve uma avaliação ao estado da estrutura por parte de peritos. "Estamos preocupados com a mobilidade das pessoas na cidade. Esperemos em breve ver esta situação resolvida", revelou.

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proteção civil

"Houve um deslocamento da estrutura. Está a haver uma avaliação por parte dos técnicos da protação Civil", afirmou, adiantando que autocarros iriam fazer o transbordo de passageiros a partis da zona de Algés.

 

Tudo parado na estação de Oeiras. Centenas de pessoas à espera. pic.twitter.com/Zwu5NLXvf6

Passageiros retidos no interior de comboios

A circulação de comboios foi interrompida após ter sido dado o alerta para o perigo de Derrocada no Viaduto de Alcântara e, apurou o CM, há vários passageiros que seguiam em comboios na Linha de Lisboa-Cascais que estão retidos no interior das carruagens.

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passageiro

À CMTV, Pedro Dias, passageiro que seguia num comboio que fazia a ligação de Cascais a Lisboa, conta que está há mais de uma hora retido no comboio, lamentando a falta de esclarecimentos dados pelas autoridades. "Saí pelas 08h00 de Paredes e, mesmo antes de chegar ao Viaduto, o comboio ficou parado. Só muito tempo depois nos foi explicado o que se passava, mas ninguém deu mais esclarecimentos. O comboio está agora a recuar para outra estação onde o transbordo seja possível".

Os vereadores do PSD e do PCP na Câmara Municipal de Lisboa afirmaram esta quarta-feira que o desvio num pilar do viaduto de Alcântara é responsabilidade da maioria socialista, porque resulta "da falta de investimento na manutenção da cidade".

"Estou muito preocupado com o que começa a estar visível na cidade relativamente às consequências da falta de investimento na sua manutenção", disse o vereador António Prôa (PSD), em declarações à agência Lusa.

Para o autarca, "continua por fazer a obra mais importante para a segurança da cidade e dos lisboetas, que é o plano de drenagem, e que está adiado há mais de 10 anos por esta maioria".

Documentos

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"O atual executivo não quis investir porque prefere investir na obra que é mais visível e torna a cidade mais bonita", criticou.

António Prôa questionou também "qual tem sido o trabalho de verificação e inspeção das condições de segurança das infraestruturas de Lisboa", uma vez que, "aparentemente, não tem sido feito o suficiente".

"O atual executivo não quis investir porque prefere investir na obra que é mais visível e torna a cidade mais bonita", criticou.

António Prôa questionou também "qual tem sido o trabalho de verificação e inspeção das condições de segurança das infraestruturas de Lisboa", uma vez que, "aparentemente, não tem sido feito o suficiente".

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