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Levantada interdição de banhos na Praia da Nazaré

Banhos estavam interditados desde domingo, na sequência de uma escorrência provocada pelo entupimento de uma conduta.

18 de setembro de 2025 às 17:27

A Praia da Nazaré, que se encontrava interditada a banhos desde domingo, voltou esta quinta-feira a estar apta para a prática balnear, de acordo com o resultado das análises à agua divulgados pelo Laboratório de Saúde Pública de Leiria.

Segundo o relatório emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Leiria (ULS RL - USP Nazaré), relativo à amostra recolhida na terça-feira, a água da Praia da Nazaré "apresenta resultados dentro dos valores legais e recomendados para a prática balnear", divulgou a Câmara da Nazaré, no distrito de Leiria.

Os banhos estavam interditados desde domingo, na sequência de uma escorrência provocada pelo entupimento de uma conduta, situação que levou a Capitania do Porto da Nazaré a hastear a bandeira vermelha no último dia da época balnear.

O resultado das análises esta quinta-feira conhecido revela, segundo a autarquia "que a água está própria para banhos" e a Capitania do Porto Nazaré recomenda que os banhistas sigam as recomendações dos nadadores-salvadores responsáveis pela vigilância da praia fora da época balnear.

Esta foi a terceira interdição de banhos na Praia da Nazaré, depois de em agosto, o município ter apresentado queixa no Ministério Público (MP) para que sejam investigadas as duas primeiras descargas de efluentes.

Na queixa, contra desconhecidos, a autarquia pede que sejam investigadas as circunstâncias que levaram ao entupimento de uma conduta de saneamento e à ocorrência de descargas de esgotos para a praia, por duas vezes, no final do mês de julho e na segunda semana de agosto.

Os dois casos obrigaram à interdição da praia da Nazaré no dia 01 e no dia 13 de agosto.

Na sequência do primeiro incidente, 116 pessoas foram assistidas na Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria com sintomas relacionados com a contaminação da água.

A Câmara da Nazaré, que admite avançar com uma auditoria a estas situações, pretende que o MP verifique "se há matéria para investigar" e avançar com um processo.

Quando forem conhecidas as conclusões será marcada uma reunião extraordinária do executivo para avaliar a situação das condutas, com cerca de 60 anos e que o presidente da Câmara, Manuel Sequeira, reconhece já não darem resposta à pressão causada pelo aumento de população em várias épocas do ano.

Manuel Sequeira, que não se recandidata a um próximo mandato, já apelou a que os candidatos à Câmara nas eleições autárquicas de 12 de outubro considerem prioritária a substituição das condutas, obra que estima poder custar cerca de dois milhões de euros.

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