Dirigiu a Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1992 e 2011, tendo sido "responsável pela modernização tecnológica da biblioteca e a criação do serviço de referência".
O bibliotecário e fotógrafo José Afonso Furtado morreu, na terça-feira, aos 72 anos, confirmou esta quarta-feira fonte da Fundação Calouste Gulbenkian, onde dirigiu durante décadas a Biblioteca de Arte.
Numa mensagem partilhada com a Lusa, o conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian expressou o seu pesar pelo desaparecimento de José Afonso Furtado.
O editor e escritor Francisco José Viegas, antigo secretário de Estado da Cultura, despediu-se de José Afonso Furtado, "a quem a vida dos livros e das bibliotecas em Portugal deve tanto", numa mensagem publicada na rede social X.
Nessa mesma rede social, José Afonso Furtado foi uma das figuras pioneiras em Portugal, sendo um dos mais ativos utilizadores nacionais nos primeiros anos de existência daquela rede e chegando a ser colocado numa lista das melhores contas de Twitter de 2011 pela revista norte-americana Time.
"José Afonso Furtado é o Borges do Twitter, um bibliotecário português que traz o seu amor puro por todas as coisas ligadas ao livro e à edição à Twitteresfera", escrevia na altura a revista.
Nascido em 1953 em Alcobaça, José Afonso Furtado licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1976 e formou-se em Fotografia pelo Instituto Português de Fotografia, entre 1981 e 1984, tendo dirigido o curso de História de Fotografia, segundo a biografia disponibilizada pela Gulbenkian e a informação patente na Infopédia.
De acordo com a fundação, Furtado foi subdiretor-geral da Direção-Geral de Ação Cultural, presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura, membro do Conselho Superior das Bibliotecas Portuguesas e membro do Conselho Consultivo do Centro Português de Fotografia.
Dirigiu a Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1992 e 2011, tendo sido "responsável pela modernização tecnológica da biblioteca e a criação do serviço de referência".
A Gulbenkian realçou, ainda, que "enquanto fotógrafo, encontra-se representado em diversas coleções, particulares e públicas", como a do Centro de Estudos Fotográficos de Coimbra, a do Museu do Eliseu, em Lausana, e da Biblioteca Nacional de França.
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