Apicultores queixam-se de quebras de produção até aos 70%.
O mau tempo que se prolongou do início do ano até ao final da primavera teve graves consequências na produção de mel no distrito de Castelo Branco. Os apicultores falam em quebras de produção entre os 40 e os 70 por cento.
"O problema foi a chuva na altura da floração do rosmaninho, a planta mais comum na região para a produção de mel, que reduziu a quantidade de pólen e néctar de que as abelhas precisam", explica Luís Martins. O apicultor tem 53 colmeias e costuma extrair cerca de 20 quilos de cada, mas este ano apenas conseguiu uma média de 13 quilos e de apenas metade das colónias. "Tendo em conta que o quilo do mel é vendido a 7 ou 8 euros e que o tratamento e manutenção das colmeias custa mais de 200, este foi um ano muito mau", diz.
A Central Meleira de Castelo Branco, que extrai e embala o produto de vários apicultores da região, esperava processar 50 toneladas de mel este ano, mas não ultrapassou as 20. Ainda assim, diz Odete Gonçalves, presidente da Associação Meltagus, que gere a melaria, "as perdas dos apicultores que recorreram à central foram minimizadas, já que os custos operacionais de todo o processo de extração, embalamento e controlo de qualidade são suportados pela autarquia".
Financiada pela câmara municipal, que este ano investiu mais 80 mil euros num sistema de recolha e purificação de cera, a Central Meleira abriu portas há quatro anos com sete produtores associados e, já este ano, processou 39 lotes de mais de 20 apicultores.
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