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Estudantes ameaçam sair à rua contra "proposta terrorista" de aumento de propinas

Consideram que aumento de propinas, de 697 para 710 euros, vai agravar as desigualdades e constitui um retrocesso.

04 de setembro de 2025 às 01:30

O descongelamento das propinas no ensino superior e o aumento de 697 para 710 euros anuais provocou uma onda de contestação dos estudantes. A Associação Académica de Coimbra manifestou "frontal oposição” e ameaça sair à rua. “Enquanto países como a Alemanha, a Escócia ou a Noruega aboliram totalmente as propinas, Portugal mantém este encargo”, lamentam os estudantes, frisando que “o descongelamento agora anunciado agrava a desigualdade e distancia-nos ainda mais da meta de um ensino superior verdadeiramente universal".

Também a Associação Académica da Universidade de Lisboa manifestou "o seu repúdio total e condenação veemente” ao aumento da propina a partir do ano letivo 2026/2027. “Esta opção não é apenas errada, é um retrocesso, uma afronta e um desafio. Num dia onde o Governo promove a reforma da Ação Social, como que atirando areia aos olhos, submete os estudantes a mais uma humilhação", disse, numa alusão ao aumento de gastos com Ação Social, anunciado na mesma ocasião.

Já a Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) contestou o aumento e prometeu "dar resposta nas ruas". "A este Governo deixamos a garantia de que não lhe daremos descanso perante esta proposta terrorista", reagiu a Associação de Estudantes da FCSH da UNL.

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