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Estudantes de classe média deixados de fora de residências estudantis

Este ano, foram colocados no Ensino Superior cerca de 44 mil alunos, menos 12% do que no ano passado.

03 de setembro de 2025 às 13:00

A rede pública de residências universitárias tem a capacidade apenas para abranger estudantes bolseiros, deixando de fora os estudantes de classe média num país onde o valor médio de um quarto é 415 euros.

De acordo com dados do Observatório do Alojamento Estudantil, a 5 de julho passado, estavam disponíveis 6884 quartos, a maioria na zona de Lisboa, onde a renda mínima era 261 euros e a máxima 714 euros. No Porto a renda mais baixa era 236 euros e a mais alta 590 euros. 

Segundo dados publicados esta quarta-feira pelo Jornal de Notícias, existem 16300 camas na rede pública de residências estudantis mas existem 175208 estudantes universitários deslocados. No entanto, o ano letivo 2025/2026 inicia com menos oferta.

No âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) está prevista a abertura de nove novas residências públicas, com um total de 3600 camas, mas só estarão disponíveis no próximo ano letivo. Dados do PNAES indicam ainda que 41915 alunos universitários deslocados são considerados carenciados. 

Este ano, foram colocados no Ensino Superior cerca de 44 mil alunos, menos 12% do que no ano passado. 

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