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Laboratório Militar aposta no plasma

Cooperação entre os ministérios da Saúde e da Defesa Nacional.

04 de fevereiro de 2017 às 09:21

O Governo formalizou ontem em Diário da República o grupo de trabalho que vai avaliar a possibilidade de o Laboratório Militar passar a realizar o tratamento industrial do plasma português, um setor que está sob investigação da Justiça devido a negócios com empresas como a farmacêutica Octapharma. O relatório final da equipa tem de ser apresentado no prazo máximo de 90 dias, até maio, e pode ser prolongado até junho.

Para destacar o acordo de cooperação, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, e o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, visitaram ontem as instalações da instituição, em Lisboa. Além da produção de medicamentos derivados do plasma, o grupo de trabalho vai avaliar quais as condições necessárias para que o Laboratório Militar possa produzir medicamentos que deixaram de ser fabricados pela indústria "pelo seu baixo custo" ou "por serem utilizados em quantidades reduzidas".

"A nossa preocupação é servir bem os portugueses e é ter também mecanismos de compensação. O que pretendemos com este acordo é que tenhamos em muitas áreas válvulas de segurança", disse Adalberto Campos Fernandes. O relatório deve ainda "identificar as condições necessárias para que a instituição garanta as "reservas estratégicas".

O Laboratório Militar, fundado em 1918 e a funcionar com 92 elementos (18 militares), produz vários medicamentos pediátricos e algumas substâncias destinadas a doenças raras e a grandes queimados.

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