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Morte na urgência alvo de investigação

Centro Hospitalar abriu um processo interno e Inspeção-Geral foi chamada a intervir.

20 de agosto de 2016 às 01:45

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) vai investigar o que terá corrido mal na morte de Maria Joaquina Borrata no hospital do Montijo. Após a notícia de ontem do CM, de que a utente, de 68 anos, morreu na urgência do Montijo após cinco horas à espera de ambulância para ser transferida para o hospital do Barreiro, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) solicitou um "esclarecimento ao conselho diretivo do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, CHBM", o qual "desenvolveu de imediato um procedimento interno de averiguações". A ARSLVT pediu a intervenção da IGAS.

Ao CM, Luís Pisco, vice-presidente da ARSLVT, explicou que a IGAS "é a entidade competente para auditar, inspecionar, fiscalizar e desenvolver a ação disciplinar no setor da saúde".

Maria Joaquina entrou na urgência do Montijo às 06h20 de quinta-feira, com dificuldades respiratórias e de fala. O marido, José Campos, foi informado de que seria transferida de ambulância para o Barreiro. Acabou por morrer ao meio-dia. O CHBM recusou-se a prestar esclarecimentos sobre o caso.

O funeral de Maria Joaquina está marcado para as 14 horas deste sábado no cemitério de Vila Nova de Milfontes.

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