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Mortes no mar devido a capturas e colisões

Maioria dos cetáceos que deram à costa mortos sofreram interação humana.

14 de agosto de 2016 às 16:03

Mais de metade dos golfinhos e baleias que apareceram mortos nos areais das praias algarvias, durante o ano passado, morreram devido à interação humana. Os biólogos do programa MarPro registaram o arrojamento de perto de 100 animais marinhos em 2015. Já este ano, nos últimos dias, foram registados, pelo menos, oito casos de animais mortos que deram à costa.

Segundo o estudo a que o CM teve acesso, que apresenta dados de 2015 – os deste ano ainda não foram divulgados –, deram à costa 36 cadáveres de golfinhos e baleias, com as espécies golfinhos-comum e roaz a serem as mais frequentes. Os biólogos chegaram à conclusão, depois de analisarem os ferimentos, que 56% destes animais morreram com indícios de interação humana, como captura acidental em artes de pesca, atropelamento ou abalroamento. As restantes mortes deveram-se a causas naturais ou que não foram determináveis.

Também nesse ano deram à costa 62 tartarugas. As espécies mais frequentes foram as tartarugas-de-couro e a boba. A principal causa de morte para 36% foi novamente a interação humana e uma das outras causas foi a ingestão de lixo. No entanto, a maior parte das causas das mortes (42%) não foram determinadas devido ao elevado estado de decomposição destes animais.

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