Documento orçamental para 2026 prevê novas áreas onde a despesa vai ser reduzida, como o transporte de doentes não urgentes, medicamentos e dispositivos médicos.
Os pagamentos em atraso no Serviço Nacional de Saúde (SNS) voltaram a aumentar no mês de agosto, situando-se em mais de 600 milhões de euros: uma subida em relação ao mesmo período do ano passado, onde o valor dos pagamentos por realizar se fixava nos 288 milhões de euros, de acordo com os registos do Portal do SNS. O valor não era tão alto desde o registado no mesmo período em 2018, a rondar os 775 milhões de euros.
De acordo com o jornal Público, o Governo fez um reforço financeiro de 200 milhões de euros, em julho deste ano, para liquidar os pagamentos em atraso com mais de 90 dias, no âmbito da compra de medicamentos e dispositivos. No período em que existiu esse mesmo reforço, houve uma redução dos pagamentos em atraso nos 77 milhões de euros. Contudo, os efeitos dos reforços financeiros têm impacto nos pagamentos em atraso durante um período de tempo, acabando, depois, por se esbater.
Apesar do reforço feito pelo executivo em determinados períodos, é necessário que os hospitais sejam financiados "adequadamente", como aponta o presidente da Associação Portuguesa das Administrações Hospitalares (APAH) Xavier Barreto, ao jornal Público, defendendo uma "injeção de capital" no início do ano, ao contrário do que acontece. "Mais vale dá-la [injeção de capital] no início e impedir que os hospitais não acumulem dívida" logo nesse período, referiu.
Para o Orçamento do Estado de 2026, o Governo refere a "relevância de fortalecer a capacidade de planeamento, monitorização e avaliação de desempenho do SNS", a partir da melhoria dos "instrumentos de gestão". No documento está prevista a redução em 10% da despesa relativa a compras de bens e serviços, menos de 800 milhões de euros. "Num contexto em que o SNS tem de aumentar a atividade, reduzir estes custos é muito exigente, nunca aconteceu", alertou Xavier Barreto.
O documento orçamental prevê novas áreas onde a despesa vai ser reduzida, como o transporte de doentes não urgentes, medicamentos e dispositivos médicos.
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