Eduardo de Oliveira e Sousa disse que dos 15 milhões de euros anunciados apenas foram pagos cerca de 20 mil euros.
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A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) disse esta terça-feira que a ajuda do Governo para a situação de seca "ainda não chegou", revelando que dos 15 milhões de euros anunciados apenas foram pagos cerca de 20 mil euros.
"Quem sentiu e está ainda a sentir na pele os efeitos da seca dramática que Portugal atravessa são os produtores pecuários", afirmou o presidente da CAP, Eduardo de Oliveira e Sousa, indicando que os agricultores "solicitaram ajuda no início da primavera do ano passado, ajuda essa que ainda não chegou" quando já começou o ano de 2018.
De acordo com o representante dos agricultores, "o apoio efetivo pago, neste momento, é de cerca de 20 e poucos mil euros de 15 milhões potenciais que foram colocados à disposição dos agricultores".
"Alguma coisa correu mal e isso tem que ser analisado, tem que se verificar porque é que ainda não foi possível os agricultores terem recebido essas verbas e porque é que demoraram tanto tempo numa situação de emergência", declarou o dirigente da CAP.
No âmbito de uma reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social sobre o plano de combate à seca, em Lisboa, Eduardo de Oliveira e Sousa expôs que "os agricultores tiveram de vender animais, há animais que morreram à fome ou à sede, há agricultores que estão falidos por causa da seca".
O representante frisou que tinha alertado "há meses" o Governo para o problema, considerando que a situação de seca poderia ser classificada como calamidade, já que "localmente há pessoas que vivem uma tragédia de falência".
Segundo o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que também falou após a reunião, a primeira medida adotada no âmbito da situação de seca foi a atribuição de "apoios aos agricultores para captações e transporte de água".
"O Governo disponibilizou 15,3 milhões de euros, corresponde a 1.771 candidaturas", avançou o ministro, acrescentando que esse apoio será atribuído.
Capoulas Santos lembrou ainda que foi aberta uma linha de crédito de cinco milhões de euros para alimentação animal, foram antecipados vários pagamentos da Política Agrícola Comum na ordem dos 500 milhões de euros, foram distribuídas mais 4.500 toneladas de alimentos para pequenos e grandes ruminantes e foram distribuídas 200 toneladas de açúcar para as abelhas.
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