A edição de hoje
Paralisação prolonga-se até sexta-feira.
Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) começam esta terça-feira uma greve que se prolonga até sexta-feira. A paralisação promete complicar ainda mais os serviços de saúde na região, que já se debatem com uma forte procura, devido ao elevado número de turistas que se encontra no Algarve.
"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses [SEP] e os enfermeiros estão incrédulos com o anúncio da contratação de 80 enfermeiros a 40 horas semanais", refere, em comunicado, o sindicato, acrescentando que "além de o número ser insuficiente para os três hospitais [Faro, Portimão e Lagos], é totalmente inaceitável a contratação a 40 horas, quando a partir de 1 de julho, o Governo repôs o período normal de trabalho de 35 horas". Além desta situação, o sindicato refere que o conselho de administração do CHA "não aceitou a proposta do SEP de alterar o contrato de 40 horas para 35 horas aos enfermeiros com contrato individual de trabalho".
A greve surge quando os serviços de saúde já lutam contra a falta de meios, numa altura em que milhares de pessoas estão de férias no Algarve. Entre as 20h00 de domingo e as 08h00 de ontem, o Serviço de Urgência Básica de Albufeira funcionou apenas com um médico, depois de outro ter faltado. E nesse turno só havia dois enfermeiros escalados.
Ao CM, o CHA assumiu a falta de um clínico mas garantiu que o turno tinha previsto apenas dois enfermeiros. O SEP garante que deviam ser três.
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