A edição de hoje
Serviços públicos não contabilizam tempo perdido pelos cidadãos até serem atendidos
Os serviços públicos não sabem quanto tempo os cidadãos despendem até serem efetivamente atendidos, a avaliar pelo que se passa em entidades como a Autoridade Tributária, o Instituto de Segurança Social e Agência para a Reforma Tecnológica do Estado (ex-AMA). A amostra analisada pela Provedoria de Justiça a seis entidades públicas revela que o tempo de espera é apenas uma das áreas em que o Estado ainda tem muito a melhorar. “Constata-se a ausência quase total de uma estratégia robusta para recolha e divulgação de dados estatísticos fiáveis e completos relativamente aos tempos de espera”, segundo um documento divulgado ontem. No atendimentos presencial, por exemplo, a análise da Provedoria detetou diferenças significativas entre as lojas do Cidadão e os outros espaços. O documento divulgado ontem por aquela entidade traduz o acompanhamento às recomendações feitas aos serviços públicos em 2024.
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