Deslocação dos estudantes foi assegurada pela autarquia até ao final do último ano letivo, mas o serviço foi descontinuado.
As aulas no Agrupamento de Escolas Gonçalo Mendes da Maia, na Maia, já começaram há três semanas, mas 13 alunos deficientes, que frequentam o ensino especial, ainda não conseguiram comparecer por falta de transporte.
A família de Diogo Almeida, um menino autista de oito anos, não consegue fazer face ao problema, visto que, por dificuldades económicas e falta de carta de condução de todo o agregado familiar, ninguém o consegue levar à escola.
"Até agora ainda ninguém deu respostas concretas e já se passou demasiado tempo", conta Albertina Queirós, avó.
Até ao final do ano letivo passado, a Câmara da Maia assegurava a deslocação. "Fomos informados no final de agosto que o serviço por parte da autarquia, com carrinhas próprias, tinha terminado", explica Benjamim Sousa, diretor do agrupamento que, a partir daí, viu- -se obrigado a colocar mãos à obra.
"Foi feito um concurso para os táxis mas ninguém apareceu. Tentámos ajuda por parte dos bombeiros de Moreira da Maia, que já estavam ocupados, e os de Pedrouços, que já apresentaram orçamento. Estamos a analisar a proposta e à espera de outras", frisa, assegurando que a situação fica resolvida, no máximo, até amanhã. "Estamos a tentar resolver o mais rápido possível. Não podemos estar mais tempo com as crianças em casa, têm de estar na escola", lamenta.
"O Diogo ficou mais ansioso e exaltado"
"O Diogo precisa de rotinas e cá em casa não aprende nada. A escola faz-lhe muita falta e nós não lhe podemos dar o que ele lá tem", conta Ana Costa, mãe do Diogo, o menino autista que frequenta o Centro Escolar EB1 / Jardim de Infância da Maia, dizendo que a criança tem estado "mais ansiosa e exaltada". "O contacto com outras crianças faz-lhe bem e ele fica diferente por estar em casa. Não anda tão calmo", refere a avó, Albertina Queirós.
PORMENORES
Câmara confirma fim de serviço
Fonte oficial da Câmara da Maia refere que, ao abrigo de uma nova legislação que entrou em vigor este ano, a autarquia deixou de fornecer o serviço ao agrupamento. Adiantando que a competência do caso é do Ministério da Educação.
Ministério financia verbas
A deslocação providenciada pelas carrinhas da autarquia era financiada pelo Ministério da Educação. Após analisar as novas propostas, o diretor do agrupamento vai apresentar a mais indicada ao ministério e esperar por aprovação.
Agrupamento acolhe 192 alunos especiais
Benjamim Sousa refere que o agrupamento de escolas acolhe 192 crianças em regime especial de ensino. "Das 192, 13 estão sem transporte porque o mesmo era feito pela autarquia. A deslocação dos restantes, muitos de outros concelhos, está assegurada por táxis", explica.
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