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Vítimas de surto de Legionella exigem justiça

Associação organizou protesto até à Adubos de Portugal.

07 de maio de 2017 às 09:44

Queremos viver com segurança, sem medo e agora parece que somos nós os culpados de vivermos no concelho de Vila Franca de Xira", lamenta Joaquim Ramos, presidente da Associação de Apoio às vitimas do surto de Legionella, que ontem juntou algumas dezenas de pessoas para uma marcha até à fábrica da Adubos de Portugal (ADP).

A empresa foi identificada como a origem do surto que fez 14 mortos e afetou cerca de 400 pessoas.

A ADP, a General Eletric e sete responsáveis e funcionários das duas empresas foram acusados pelo Ministério Público (MP) no caso, ocorrido em novembro de 2014. Mas o MP só conseguiu estabelecer ligações ao processo de 73 pessoas afetadas e de oito dos mortos.

"Parece que há vítimas de legionella de 1.ª e de 2.ª categoria", afirmou José Gomes, presidente da Junta de Via Longa, no protesto.

"Deixar de lutar será sempre a última das hipóteses", sublinhou ainda Jorge Ribeiro, presidente da União das Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa.

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