A edição de hoje
O Instituto Superior Técnico (IST) pretende lançar um nano-satélite construído e desenvolvido pelos alunos e professores da instituição ao longo dos próximos dois anos. A revelação foi feita ontem durante a apresentação da Estação de Rastreio de Satélites no Campus do IST no Taguspark.
Moisés Piedade, um dos autores do projecto, explicou ao CM que a ideia passa por criar um satélite recorrendo apenas à prata da casa. “Para já vamos lançar as bases para a sua construção e prevemos que entre ano e meio a dois anos esteja concluído. Neste projecto estão envolvidas as licenciaturas e mestrados de Engenharia Electrónica e de Redes de Comunicação. No futuro queremos envolver alunos de outras licenciaturas”, disse o professor do IST, explicando que só nessa altura se começará a estudar a forma de lançamento do nano-satélite para o espaço: “Ainda estamos a analisar como outras universidades da Europa estão a desenvolver os projectos. Na Holanda, por exemplo, estão a construir os próprios meios de lançamento. Ainda é cedo para abordar a questão, pois há outras possibilidades.”Na demonstração realizada ontem simulou-se o contacto com um dos muitos satélites existentes no espaço a orbitar sobre a Terra. “O problema é a longevidade de cada um, pois só duram um a dois anos. Existe muito lixo a orbitar, o que dificulta o processo de encontrar um que esteja activo”, explicou um dos alunos do IST que procedeu à demonstração.
Uma dessas possibilidades é a colaboração programada com a Estação Espacial Internacional (ISS) no âmbito da Estação de Rastreio de Satélites. No futuro, poderá ser uma solução para o envio dos satélites.
Em relação à Estação de Rastreio de Satélites, do Centro Espacial Português do IST no Taguspark, Moisés Piedade sublinha que o objectivo é desenvolver o estudo dos sistemas de radiocomunicações, equipamentos para o espaço e criar redes de comunicação com recurso a satélites.
Na demonstração realizada ontem simulou-se o contacto com um dos muitos satélites existentes no espaço a orbitar sobre a Terra. “O problema é a longevidade de cada um, pois só duram um a dois anos. Existe muito lixo a orbitar, o que dificulta o processo de encontrar um que esteja activo”, explicou um dos alunos do IST que procedeu à demonstração.
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