A edição de hoje
Em 13 anos, o número de funcionários passou de 2502 para 1648.
A RTP perdeu, nos últimos treze anos, cerca de 854 trabalhadores, de acordo com as contas feitas pelo CM. Em 2003, ano de integração da RTP (televisão) e RDP (rádio) na mesma empresa, o grupo público tinha 2502 funcionários.Contudo, já este mês, a RTP anunciou que "não há previsões" para o lançamento de novos programas de rescisões. Isto apesar de ter encomendado à consultora KPMG um estudo para analisar várias práticas fiscais e parafiscais ligadas à gestão dos recursos humanos.
Já em 2015 estes tinham descido para 1648, de acordo com o relatório e contas da empresa. Ou seja, neste período a RTP reduziu em 34% os seus quadros.
Também os gastos com pessoal registaram uma forte descida, embora não proporcional. Há treze anos situavam-se nos 93 milhões de euros e, no ano passado, fixaram-se nos 74,3 milhões de euros. Uma diferença de 18,7 milhões. Contas feitas, uma descida de 20%.
A diminuição de trabalhadores da RTP foi feita, sobretudo, à custa do lançamento de planos de rescisão amigável que, só nos últimos três anos, levaram à saída de mais de cerca de 300 funcionários da empresa. Para este ano, a RTP prevê a saída de mais trabalhadores.
De acordo com o Plano de Atividades e Orçamento, o grupo deverá fechar 2016 com 1614 trabalhadores, menos 34 do que o registado no fim de 2015. No total, a empresa pública prevê gastos com pessoal na ordem dos 72 milhões de euros. Menos 2,3 milhões do que no ano passado.
Contudo, já este mês, a RTP anunciou que "não há previsões" para o lançamento de novos programas de rescisões. Isto apesar de ter encomendado à consultora KPMG um estudo para analisar várias práticas fiscais e parafiscais ligadas à gestão dos recursos humanos.
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