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Influencer condenada por enganar milhões de seguidores com produtos 'milagrosos'

Maeva Ghennam foi condenada a um ano de prisão com pena suspensa e a uma multa de 150 mil euros.

14 de outubro de 2025 às 09:16

A influencer francesa Maeva Ghennam, uma das figuras mais mediáticas da televisão e das redes sociais em França, foi condenada esta sexta-feira a um ano de prisão com pena suspensa e ao pagamento de uma multa de 150 mil euros, por "práticas comerciais enganosas", segundo o jornal 'Le Monde'.

A decisão judicial surge na sequência de uma investigação às promoções realizadas entre 2020 e 2023 nas suas redes sociais, onde a jovem, que conta com milhões de seguidores, publicitava produtos e serviços de forma enganosa. Entre os artigos promovidos estavam cremes que prometiam aumentar o volume do peito e dos glúteos em duas semanas, chás para emagrecer, gomas para o crescimento capilar, apostas desportivas com "lucro garantido", formações estéticas supostamente gratuitas e serviços de branqueamento dentário.

Segundo o tribunal, Maeva Ghennam omitia que era paga por essas publicações, violando assim a legislação francesa sobre publicidade e transparência comercial. Cada vídeo poderia render-lhe até 1.500 euros, e em alguns meses os ganhos ultrapassavam 60 mil euros.

Atualmente com 28 anos e a viver no Dubai, a ex-participante do reality show Les Marseillais não compareceu ao julgamento, com o advogado a justificar a ausência devido a uma proibição de saída dos Emirados Árabes Unidos.

Após a leitura da sentença, Maeva Ghennam reagiu nas redes sociais, onde partilhou a sua indignação: "Estou escandalizada e profundamente enojada com a decisão tomada hoje contra mim. Fui condenada a um ano de prisão com pena suspensa e a uma multa de 150 mil euros, quando todas as promoções em causa foram feitas pela minha antiga agência", escreveu no Instagram.

A influencer defendeu que confiou na agência, "rodeada de juristas responsáveis por verificar a conformidade de cada campanha", e lamentou ter sido condenada "sem tempo para preparar a defesa".

"O meu advogado pediu o adiamento do julgamento, mas foi recusado. Como estou sob uma proibição de viajar, não consegui deslocar-me, e o tribunal decidiu julgar-me sem que pudesse defender-me", acrescentou.

Maeva Ghennam afirmou ainda que o mais chocante foi "nunca ter sido oficialmente informada da decisão", garantindo que nem ela nem o advogado foram notificados.

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