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Qualidade a preços competitivos

A Adega de Pegões produz, todos os anos, vinhos de qualidade, com uma boa imagem, a preços competitivos, concorrendo, de igual para igual, no mercado global com os seus principais competidores internacionais.

26 de setembro de 2022 às 08:41

Com 24 milhões de euros de faturação e 17 milhões de garrafas vendidas em 2021, a Adega de Pegões é, atualmente, a maior cooperativa do setor vitivinícola do País, segundo a lista das 100 maiores instituições nacionais do género publicada anualmente pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.

A Adega de Pegões transforma uvas de uma área de vinha de 1100 hectares, dos cerca de 100 cooperantes que a integram. Estão plantadas na zona de aluvião situada entre os estuários do Tejo e do Sado, caracterizada por ter solos arenosos e um lençol freático alto, o que permite, aos seus viticultores, terem água disponível durante todo o ano. Isso faz com que as produções das suas vinhas estejam menos dependentes das oscilações anuais do clima e sejam mais uniformes.

Maior capacidade competitiva

Segundo Jaime Quendera, é essencial produzir os melhores vinhos, mas sempre a preços competitivos. Só assim a sua empresa consegue concorrer, no mercado global, com os produtores da Argentina, Austrália, Chile, Califórnia, França, Espanha ou Itália, que produzem em condições semelhantes. "Nós temos capacidade concorrencial mantendo a qualidade dos vinhos que colocamos no mercado", defende o diretor-geral da adega.

É verdade que isso significa que a empresa vende vinhos baratos. "Mas este tipo de gestão permite que comercialize também os da gama média e de preços mais elevados", explica acrescentando que foi dessa forma que conseguiu entrar nas Filipinas, hoje um dos principais mercados de exportação da Adega de Pegões. "Se não o tivesse feito, não tinha conseguido entrar com as outras marcas", defende Jaime Quendera, explicando que é desta forma que este tipo de negócios é feito.

Evolução positiva

"É para eles que passamos essa mais-valia, comercializando produtos sérios a bom preço", defende Jaime Quendera. É por isso que a Adega de Pegões está constantemente a pôr os seus vinhos à prova em concursos nacionais e internacionais. A sua qualidade é atestada pelos mais de 1000 prémios internacionais alcançados na última década pelas suas diversas marcas, muitos dos quais este ano. E, em 2015, esta adega foi classificada, pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinho, como a 4.ª melhor empresa do setor em Portugal e 20.ª no mundo.

Profissionalismo e competência

"Temos, atualmente, 100 sócios, que usam clones selecionados e vinhas plantadas em extensão, que são mecanizadas e estão em plena produção", explica Jaime Quendera. "O nosso foco é produzir bom vinho, com boa imagem, a bom preço, premissa que tem levado a empresa a ter tido um crescimento sustentado até agora", continua, acrescentando que estes objetivos são alcançados com base num conhecimento profundo de todo o sistema produtivo, que começa na vinha e termina quando os vinhos são colocados no mercado. E são alcançados através de um trabalho sistematizado para cada referência.

"Em Pegões, temos tudo identificado, incluindo as castas e cada parcela de vinha de cada um dos cooperantes, já que a qualidade dos vinhos que colocamos no mercado começa na forma como é feito o maneio no campo", explica Jaime Quendera. São vindimadas no ponto certo de maturação e vinificadas em separado na adega, sempre em função da qualidade.

Distinções em concursos internacionais

Para além do prémio já referido, os vinhos da Adega de Pegões conquistaram 20 medalhas, várias das quais de Duplo Ouro, o galardão mais alto do concurso, nos China Wine & Spirits Awards. A empresa também recebeu, entre outros, o Grand Prix no concurso que decorre durante a Prodexpo, na Rússia, com o vinho Fontanário de Pegões Vinhas Velhas Tinto 2016, e uma Prodexpo Star com Adega de Pegões Merlot Tinto 2016, para além de nove medalhas de ouro e cinco de prata para outras referências. Foi, também, considerada a melhor Adega Cooperativa Portuguesa no Berliner Weine Trophy, que decorreu na Alemanha, competição na qual os seus vinhos conquistaram sete medalhas de ouro. Noutra prova realizada na Alemanha, o Mundus Vini Spring Tasting 2022, os seus vinhos conquistaram seis medalhas de ouro e quatro de prata.

Já em França, noutro dos principais concursos internacionais de vinhos que decorreram este ano, o Vinalies Internationales 2022, os vinhos Adega de Pegões Touriga Nacional Tinto 2018, Contemporal Moscatel Roxo 2013 e Portinho do Covo Tinto 2020 conseguiram alcançar Grandes Medalhas de Ouro. Nesta competição, a Adega de Pegões teve ainda uma medalha de ouro e cinco de prata.

O melhor ano de sempre

Em paralelo, revela que as vendas para o canal Horeca (Hotelaria, restauração e cafés) em Portugal cresceram, até agora, cerca de 300%. Por tudo isto, o responsável prevê que as vendas da empresa em valor se mantenham no mesmo nível de 2021, mas com margens menores devido ao efeito na economia da invasão russa da Ucrânia, que gerou, como é público, escassez de algumas matérias-primas, como gás natural ou petróleo ou mesmo cereais, no mercado, com efeitos inflacionistas em todos os setores. No caso do setor vitivinícola, foram sentidos em tudo o que é necessário para embalar o vinho, desde as garrafas de vidro e todo o seu vestuário, até às embalagens de cartão e outras.

"Em dois meses, cada garrafa passou a custar quase 50% a mais, e nós não conseguimos passar logo isso para o mercado", conta Jaime Quendera, acrescentando que somente cinco meses depois é que isso foi conseguido. Segundo Jaime Quendera, o trabalho realizado está a contribuir para que a Adega de Pegões mantenha o seu volume de vendas em 2022, apesar do impacto da mais recente guerra na Europa.

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A Adega de Pegões em números

Volume de negócios em 2021: 24 milhões de euros

Número de garrafas vendidas atualmente: Cerca de 17 milhões

Percentagem de exportação: 30%

Número de mercados de exportação: Mais de 50

Principais mercados externos: Canadá, Polónia, Reino Unido, Holanda, Filipinas, Alemanha

Investimento feito nos últimos 10 anos: Mais de 20 milhões de euros

Número de sócios: 100

Número de colaboradores: Mais de 100

Área de vinha: 1100 hectares

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