Um empate com sabor ao 34.º título
Águias acertaram duas bolas no ferro e viram um golo mal anulado a Salvio por fora de jogo inexistente de Maxi.
O empate do Benfica em Guimarães teve sabor a título (34º), já que o FC Porto fez idêntico resultado com o Belenenses, permitindo assim o começo dos festejos das águias em pleno relvado, mal o árbitro Artur Soares Dias apitou para o final de um jogo intenso e nervoso.
Os encarnados entraram a pressionar alto, a fazer circular bem a bola e a colocá-la nas costas dos defesas contrários. No minuto 3, Gaitán inventou um centro preciso para Jonas, solto na área, cabecear à barra. Logo a seguir, Lima, isolado por Jonas, picou em demasia por cima de Douglas. Quatro minutos depois, Gaitán assistiu Maxi, que, na área, tocou para Salvio faturar. Soares Dias, mal, anulou um golo limpo ao Benfica, por fora de jogo inexistente. A pressão não parou, e, no minuto 13’, uma jogada entre Jonas, Salvio e Maxi acabou com o uruguaio a rematar e Douglas a defender com a ajuda do poste esquerdo.
Depois destes sustos, o Vitória acertou mais nas marcações, tirou espaço ao Benfica e até importunou Júlio César, que teve de sair (28’) a pontapé para impedir um remate de Ricardo Valente. Contudo, as águias continuaram mais perigosas, mas só chegaram mais uma vez à área adversária: aos 33’: Salvio tocou para Maxi centrar, Moreno meteu a mão (penálti por marcar), a bola sobrou para Jonas, em boa posição, falhar o alvo.
Na 2ª parte, a partida foi mais repousada. A bola foi muito mastigada no meio-campo, embora as duas equipas nunca tenham descurado as investidas rápidas. Só que o último passe saiu quase sempre defeituoso. Com exceção para um grande centro de Gaitán para Lima, de cabeça, obrigar Douglas a defesa vistosa e segura. Já o V. Guimarães teve uma oportunidade num cabeceamento de Tomané, na área, que saiu a rasar o poste esquerdo. Na parte final, depois de o Belenenses empatar o jogo com o FC Porto, o Benfica apostou na contenção e não deu mais veleidades ao Vitória.
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