António Costa saúda "maior crescimento real deste século" da economia

Resultados marcaram abertura do debate quinzenal no Parlamento.

14 de fevereiro de 2018 às 15:20
António Costa no Parlamento Foto: António Cotrim/Lusa
António Costa em debate no Parlamento Foto: Manuel de Almeida/Lusa
António Costa Foto: Miguel A. Lopes/Lusa

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O primeiro-ministro saudou esta quarta-feira o crescimento de 2,7% da economia em 2017, assinalando tratar-se do "maior crescimento real deste século" e que coloca o país "em convergência real com a Europa, pela primeira vez, desde a adesão ao euro".

"O ano de 2017 registou um crescimento económico de 2,7%, um crescimento acima da média da Zona Euro e da própria União Europeia e que não só constitui o maior crescimento real deste século, como ainda recoloca o país em convergência real com a Europa, pela primeira vez, desde a adesão ao euro", afirmou António Costa, na abertura do debate quinzenal, no parlamento, em Lisboa.

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Estas são "boas notícias sobre Portugal" dado que se trata de "um crescimento mais saudável, alicerçado no investimento e nas exportações" e que se "traduz na melhoria da vida dos portugueses", sublinhou o primeiro-ministro, recebendo aplausos dos deputados do PS.

"Não só constitui o maior crescimento real deste século, como ainda recoloca o país em convergência real com a Europa, pela primeira vez, desde a adesão ao euro", acrescentou.

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As "boas notícias sobre Portugal" foram explicadas com o crescimento das exportações de 10% em 2017, "com especial destaque para a indústria, cujas exportações crescenram 14,7%".

António Costa argumentou ainda que este "crescimento saudável" tem efeitos na vida dos portugueses, com a diminuição do desemprego, os "2.808 mil portugueses que encontraram emprego", ou dos "80 mil portugueses que se libertaram do risco de pobreza, em 2016".

Num debate sobre "economia, inovação e conhecimento", António Costa insistiu no combate ao "maior défice", o das qualificações, para se conseguir "mais crescimento e melhor emprego"

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Recordou, aliás, dois indicadores conhecidos na semana passada, a começar pela "significativa melhoria" na taxa de abandono escolar precoce", que passou de 36.5% em 2007 para 12,6% em 2017, e pela redução do número dos jovens entre os 15 e os 34 anos que "não estudam, nem trabalham", de 13,9% para 2017.

A economia portuguesa cresceu 2,7% no conjunto de 2017, o ritmo de crescimento anual mais elevado desde 2000 e mais 1,2 pontos percentuais do que no ano anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a estimativa rápida divulgada, a aceleração do crescimento no ano passado - recorde-se que a economia portuguesa tinha crescido 1,5% no conjunto de 2016 - resultou do "aumento do contributo da procura interna, refletindo principalmente a aceleração do investimento, uma vez que a procura externa líquida apresentou um contributo idêntico ao registado em 2016".

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Este é também o ritmo de crescimento mais elevado desde 2000, sendo que nesse ano a economia subiu 3,8% e desde então que, quando cresceu, foi sempre a ritmos inferiores a 2,7%.

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