"Cansado de comer carne humana": Dois homens condenados por canibalismo
Um juiz sul-africano sentenciou dois homens a prisão perpétua, considerando-os culpados "do mais aberrante dos crimes".
Dois homens sul-africanos acusados de canibalismo foram condenados a prisão perpétua, tendo o juiz considerado-os culpados "do mais aberrante dos crimes". Nino Mbatha e Lungisani Magubane foram sentenciados, esta quarta-feira, pelo homicídio de Zanele Hlatshwayo, de 24 anos, cometido o ano passado. De acordo com os media locais, o homícidio deveu-se ao desejo dos dois atacantes pelos membros da jovem.
Mbatha, curandeiro, entregou-se num posto de polícia em Estcourt, uma cidade na província de KwaZulu-Natal, levando um saco com uma perna e mão humanas. Aos agentes disse que estava "cansado de comer carne humana".
A polícia só terá acreditado na verdade dos factos quando chegou a casa do curandeiro, onde mais partes do corpo humano foram encontradas. Inicialmente, sete pessoas foram presas, contudo, apenas Mbatha e Magubane acabaram por ser condenados por homicídio.
A África do Sul não tem nenhuma lei que proíba especificamente o canibalismo, mas acções como a mutilação de cadáveres ou a posse de tecido humano são considerados crimes.
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