António Costa recusa contrato único

Secretário-geral do PS insiste na restrição dos contratos a prazo.

23 de maio de 2015 às 16:50
António Costa, secretário-geral, PS, Partido Socialista Foto: Tiago Petinga/Lusa
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O secretário-geral do PS, António Costa, disse este sábado que não existe razão para o "contrato único" de trabalho, considerando que é preciso fazer uma "forte restrição aos contratos a prazo" e introduzir uma via conciliatória.

"Não há razão para termos contrato único, a única coisa que é necessário é, de facto, restringir o uso e o abuso do contrato a prazo e garantir a todos, sejam empregadores, sejam trabalhadores, que o fim da relação de trabalho não tem de ser um fim de conflito arrastando-se anos em tribunal, num processo litigioso que não é bom para ninguém", afirmou o líder socialista, na sessão de abertura do congresso da corrente sindical socialista da CGTP, que decorre num hotel em Lisboa.

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Em jeito de resposta às críticas que se têm ouvido no interior do PS à ideia de contrato único, previsto no cenário macroeconómico proposto por um grupo de economistas, António Costa recusou a ideia de substituir "os contratos a prazo por aquilo que alguns chamam o contrato único".

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