Cracóvia: verdadeira aula de história na capital cultural polaca

A segunda maior cidade do país é uma das mais baratas da Europa. Uma inspiradora e romântica urbe.

31 de janeiro de 2019 às 19:08
Cracóvia Foto: Getty Images
Bairro judeu de Kazimierz, um local marcado pela história Foto: Getty Images
Capela das Minas de sal de Wieliczka é muito procurada pelos turistas Foto: Getty Images
O campo de extermínio de Auschwitz é um símbolo do terror nazi Foto: Getty Images

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Mais do que uma viagem, conhecer cracóvia significa reviver momentos marcantes da história mundial. Situada nas margens do rio Vístula, aquela que é a segunda maior cidade da Polónia – a seguir a Varsóvia – concentra a maioria da história, não só cultural mas também política do país.

Ao longo dos séculos, a cidade assistiu a conquistas medievais, divisões, guerras mundiais e ocupações de países que nela deixaram a sua marca, não só nas ruas, mas nas suas gentes.

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Do castelo de Wawel às antigas minas de sal de Wieliczka. Ou passando pelos bairros judeus, onde as sinagogas vincam, em tempos, a forte presença na cidade. Até ao maior campo de extermínio nazi, Aushwitz, não faltam locais onde o preço baixo é um convite a uma visita.

Memórias do passado que marcam o presente

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Uma das imagens que mais define o terror nazi são os campos de concentração. Situado a 70 quilómetros de Cracóvia, a visita ao campo de Auschwitz (o original) e o campo de extermínio de Auschiwtz-Birkenau – construído como campo de extermínio para promover ‘A Solução Final do Problema Judeu’, são fulcrais para que se perceba o terror vivido por milhões, que ali perderam a vida neste período do século XX.

Os dormitórios, as latrinas, as câmaras de gás e os crematórios ainda estão bem conservados. Todos os dias, por 50 zlotys (11 euros), é possível ir e vir de autocarro desde Cracóvia até Auschwitz. Uma visita a um passado ainda bem presente. 

Bairro judaico e minas de sal são de visita obrigatória

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Fustigado pela ocupação nazi, a maioria dos seus habitantes foram dali retirados pela tropas de Adolf Hitler. Ainda mantém espaços míticos, como a Sinagoga de Isaac. Já a quinze quilómetros de Cracóvia encontram-se as minas de sal de Wieliczka.

São património da UNESCO e um dos monumentos mais visitados do país. Consideradas das mais antigas do Mundo, têm uma uma bela capela no interior, com esculturas em sal.

Onde comer e o que fazer

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Castelo de Wawel

De primeira residência real a forte militar, o castelo de Wawel sofreu várias modificações ao longo dos séculos e é um ponto a visitar.

Fábrica de Schindler

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Serviu de cenário para o filme ‘A Lista de Schindler’. O proprietário, Oskar, ajudou a salvar dezenas de vidas durante a ocupação nazi.

Pierogarnia

Os pierogi (espécie de empadas) são o destaque da cozinha polaca, influenciada por vários países. Na Pierogarnia poderá saboreá-los.

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Ficha de Viagem

Como ir

Através das companhias low-cost, e conforme a época, pode conseguir voos entre os 30 e os 150 euros.

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Quando ir

Muito quente no verão e bastante fria no inverno, a melhor altura para a visitar é entre março e maio ou entre setembro e novembro.

Onde ficar

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Face ao baixo custo de vida em relação ao euro - moeda local é o zloty - pode optar por hotéis da zona histórica.

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