Daesh reivindica ataques no Sri Lanka
321 pessoas morreram na sequência do massacre.
O Daesh reivindicou esta terça-feira os ataques suicidas que mataram centenas de pessoas no Sri Lanka no passado domingo.
"Os executores do ataque que teve como objetivo os cidadãos dos países da coligação e cristãos [realizado] anteontem [no domingo] são combatentes do Estado Islâmico", afirmou em comunicado uma fonte próxima dos ‘jihadistas’ citada pela agência Amaq, órgão de propaganda do grupo extremista.
A reivindicação não pôde ser confirmada e o grupo jihadista não divulgou qualquer vídeo dos atacantes a prometer lealdade ao Estado Islâmico.
O grupo, que perdeu todo o território que controlava no Iraque e na Síria, tem feito frequentes reivindicações não comprovadas de responsabilidade por atentados terroristas.
321 pessoas morreram na sequência do massacre. A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões em quatro hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
Esta terça-feira realizaram-se os primeiros funerais das vítimas locais dos atentados - uma cerimónia coletiva teve lugar em em Negombo, a norte da capital, Colombo. Cerca das 08h30 locais, assinalou-se um minuto de silêncio em memória de todos os que morreram. O Sri Lanka vive um dia de luto nacional. O ministro da defesa do Sri Lanka, Ruwan Wijewardana, confirmou, em declarações no parlamento, que a investigação mostra que " a cadeia de explosões" foi levada a cabo por um "grupo islâmico radical" - National Tawheed Jamath.
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