Professora suspeita de matar marido com martelo e uma faca conhece acusação

Crime entre docentes aconteceu em agosto, na casa em que o casal morava, em Abrantes.

06 de fevereiro de 2019 às 17:32
Margarida Rolo matou o marido em Abrantes Foto: Direitos Reservados
José Duarte Foto: Direitos Reservados
Moradia onde mulher matou marido em Abrantes Foto: CMTV
Moradia onde mulher matou marido em Abrantes Foto: Pedro Brutt Pacheco
Professor morre esfauqueado em Abrantes Foto: CMTV
Professor morre esfauqueado em Abrantes Foto: CMTV

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O Ministério Público deduziu acusação contra Margarida Rolo,  professora de Abrantes suspeita de homicídio qualificado pela morte do marido, José Duarte, também professor, ocorrida em agosto último, na residência de ambos, naquela cidade do distrito de Santarém.

Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Santarém afirma que a investigação realizada pelo Ministério Público em colaboração com a Polícia Judiciária (PJ) indicia que "a arguida, professora do ensino básico com cerca de 43 anos, matou o respetivo marido, também professor, na residência de ambos, em Abrantes, no passado dia 16 de agosto".

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"A acusação deixa nota da atuação violenta, consumada por recurso a agressão com um martelo e uma faca, cuja intensidade provocou o falecimento da vítima no local", afirma o comunicado.

O Ministério Público está igualmente a acompanhar "as providências judiciárias, em curso no Juízo de Família e Menores de Abrantes, relativamente aos dois filhos menores do casal", acrescenta.

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A mulher do professor de 51 anos esfaqueado mortalmente na noite de 16 de agosto em Abrantes foi detida no dia seguinte pela Polícia Judiciária, encontrando-se em prisão preventiva.

Na altura, a PJ afirmou que os factos ocorreram na residência do casal, na localidade de Chaínça, "tendo a suspeita usado uma faca de cozinha e um martelo, com que desferiu múltiplos e dispersos golpes em zonas vitais, causadores da morte da vítima".

A vítima era professor de Matemática numa escola secundária da cidade.

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No comunicado emitido esta quarta-feira, o Ministério Público afirma que, se não for pedida abertura de instrução, o processo será remetido, findo o prazo, para julgamento com tribunal coletivo em Santarém.

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