Dilma "inconformada" com detenção de Lula
Presidente diz que ação das autoridades "era desnecessária"
A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que está inconformada com a ação da Polícia Federal e do Ministério Público, que obrigaram hoje o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prestar depoimentos nas investigações da operação Lava Jato, em São Paulo.
"Manifesto meu integral inconformismo com o facto de um ex-Presidente da República que, por várias vezes, compareceu voluntariamente para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar um depoimento", afirmou a chefe de Estado, em comunicado.
Em relação às medidas decididas pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Púbico, e executadas, no dia de hoje, pela Polícia Federal, Dilma Rousseff defende o cumprimento da Constituição, a única via segura para o bom exercício das funções públicas.
A Presidente do Brasil não se pronunciou sobre as declarações do procurador Carlos Lima, um dos magistrado que conduz a investigação, que disse em conferência de imprensa que Dilma "beneficiou politicamente" com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
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