Empresa algarvia recupera receitas antigas de alfarroba
Pão do Rogil cria os melhores doces de pasteleiro.
Em matéria gastronómica, o Mundo costuma dar voltas e voltas. A alfarroba já foi um produto de grande importância na economia agrícola do Algarve. Mas, no final do século passado, os frutos escuros em jeito de vagens de fava seca quase passavam à história. Aliás, na gíria dos não algarvios, a alfarroba era produto para alimentar animais. A ignorância pode, por vezes, ser muito atrevida.
Nos últimos 15/20 anos, e com algum apoio dos nutricionistas e a da indústria agroalimentar, a alfarroba regressou à ribalta.
Claro que não se pode retirar da equação o papel dos cozinheiros e dos pasteleiros, que trataram de meter a imaginação a funcionar para criar inúmeros doces e pratos salgados, em que alfarroba brilhava só por si ou na companhia de outros ingredientes. É o caso destes bolinhos da empresa Pão do Rogil, que à alfarroba se lembrou de juntar a amêndoa algarvia. E, assim temos uma boa solução para um lanche na companhia de um chá preto. Ou de um licor de poejo. Tanto faz. Um pacote custa 6 euros.
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