Fogos em Arganil e Lousã entram em resolução

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos.

17 de outubro de 2017 às 04:22
Tondela Foto: Nuno André Ferreira / Lusa
Combate na Marinha Grande Foto: Ricardo Graça / Lusa

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Quase todos os incêndios no distrito de Coimbra, incluindo os de Arganil e Lousã, que inspiravam maior preocupação, entraram esta terça-feira em resolução, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra (CDOS).

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"Estão todos em fase de resolução", disse à Lusa, pelas 03h40, fonte do CDOS de Coimbra.

"Começou a chover, o que ajudou bastante", acrescentou. O único fogo ativo no distrito é na localidade de Maria Gomes, no concelho de Pampilhosa da Serra, que tem "pouca intensidade, apenas uma frente ativa", disse.

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Pela 01h30, a Proteção Civil destacava os fogos de Arganil e Lousã entre os mais preocupantes. Em Arganil algumas casas estavam ameaçadas pelas chamas e o incêndio na Lousã concentrava o maior número de operacionais.

Por essa hora, a Proteção Civil destacava ainda o incêndio na Sertã, no distrito de Castelo Branco, que também ameaçava localidades. No entanto, pelas 03h40, o CDOS distrital indicou que o fogo já se encontra dominado.

Pelas 04h00, a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil destacava dois grandes incêndios, uma redução significativa em relação aos 12 listados pela 01h30.

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Além do de Pampilhosa da Serra, com 69 operacionais e 23 veículos no terreno, estava ativo um fogo em Fornos de Algodres, na Guarda, com 108 operacionais e 33 meios no combate às chamas.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

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Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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