Manuel Abrantes pede absolvição
A defesa de Manuel Abrantes disse hoje, na 415ª audiência, que tem como objectivo a “absolvição de todos os crimes” imputados ao arguido – o ex-provedor-adjunto da Casa Pia é acusado de 51 crimes e o Ministério Público deu como provados 16.<br/>
No início das suas alegações finais, o advogado Paulo Sá e Cunha fez críticas à investigação, atacou Catalina Pestana, revelou não partilhar a tese da cabala, mas envolveu o CDS no escândalo. No entanto, o advogado de defesa afirmou não ter dúvidas de que as vítimas foram efectivamente vítimas de abusos sexuais.
“Ninguém discute que há jovens que estavam à guarda da Casa Pia que foram abusados. É inquestionável”, afirmou Sá e Cunha, dizendo que não cabe aos arguidos dizer quem são os culpados, mas apenas demonstrar que não são eles os abusadores.
A audiência foi interrompida às 12h00, depois da juíza Ana Peres ter revelado estar indisposta. A audiência deveria ter recomeçado à tarde, mas o advogado de Abrantes disse ter um “impedimento imprevisto”, prosseguindo sexta-feira as alegações.
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