São Tomé pede na ONU reflexão sobre crise de refugiados
Advertiu que a democracia não deve ser exportada ou imposta.
O chefe da diplomacia de São Tomé e Príncipe pediu esta sexta-feira à comunidade internacional e à ONU uma reflexão profunda sobre a crise dos refugiados, advertindo que a democracia não deve ser exportada ou imposta.
"As ondas de pessoas de todas as idades que estão a atingir a Europa a partir de zonas de guerra não são migrantes. São refugiados e não está a fugir da pobreza e da fome, aquelas pessoas estão a fugir da morte", afirmou Manuel Salvador dos Ramos, na 70ª Assembleia-geral da ONU.
Segundo o ministro são-tomense, quando uma mãe põe uma criança numa embarcação precária para fazer uma perigosa viagem através do mar, organizada por criminosos, é porque "considera que é mais seguro do que a terra firme que deixou".
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