António Costa não comenta ameaças de Trump e diz que Aliança está para ficar

Primeiro-ministro diz que a Aliança Atlântica "não nasceu ontem" e vai seguramente perdurar no tempo.

12 de julho de 2018 às 13:35
António Costa Foto: Lusa
António Costa Foto: Ricardo Almeida
António Costa Foto: Lusa

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O primeiro-ministro, António Costa, escusou-se esta quinta-feira, em Bruxelas, a comentar as alegadas ameaças de Donald Trump de retirar os Estados Unidos da NATO, afirmando que a Aliança Atlântica "não nasceu ontem" e vai seguramente perdurar no tempo.

Na conferência de imprensa no final de uma cimeira de líderes da NATO marcada pela discussão acesa em torno do aumento das despesas militares dos Aliados, que Trump reclamava de forma veemente, ao ponto de ameaçar seguir "sozinho" em termos de política de Defesa, António Costa escusou-se a "comentar pormenores" de uma "reunião à porta fechada", mas desvalorizou o "estilo negocial" de cada um, preferindo realçar a "relação estrutural" entre Europa e Estados Unidos.

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"Os países e os políticos têm cada um o seu próprio estilo negocial, mas a NATO não é uma organização que tenha nascido ontem, não é um evento conjuntural. As relações entre a Europa e os Estados Unidos têm uma longa tradição (...) Nós temos que compreender que pode haver momentos de maior proximidade ou de maior afastamento, mas que há uma relação estrutural que perdura e que perdurará seguramente, e que por isso nós devemos sempre encarar estes momentos de maior tensão com a serenidade e a racionalidade devida, de forma que as coisas se reconduzam para o ponto certo", disse.

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