Pais de jovens mortos em atropelamentos com fuga apelam no Parlamento a agravamento de penas

João Gago e Afonso Gonçalves morreram e condutores fugiram. Petição já ultrapassou as 10 mil assinaturas.

23 de setembro de 2025 às 15:50
Afonso Gonçalves Foto: Tuna Veterana do Porto
João Gago Foto: Direitos Reservados

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Os pais de Afonso Gonçalves e João Gago, ambos mortos aos 21 anos na sequência de atropelamento com fuga dos condutores, em 2024, vão reunir esta quarta-feira com os grupos parlamentares para entregar uma petição que apela ao agravamento das penas por condução perigosa e omissão de auxílio em casos de atropelamento mortal. O objetivo é que o tema seja discutido em plenário.

"Trata-se de uma iniciativa que não se dirige apenas aos casos do Afonso e do João — que, infelizmente, nada mais podem beneficiar. Esta é uma causa por todos os que continuam diariamente expostos a este flagelo e pelas famílias que não devem passar pela mesma dor", afirmam os progenitores destas duas vítimas. Tanto o crime de omissão de auxílio como o de condução perigosa são punidos, no máximo, com dois anos de prisão ou 240 dias de multa. 

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Afonso Gonçalves foi atropelado por um táxi que passou um semáforo vermelho na avenida dos EUA, Lisboa, a 8 de setembro de 2024, e fugiu a seguir. João Gago foi colhido em Viseu na noite de 11 de outubro, tendo a condutora também fugido sem prestar auxílio.

Ambos os condutores acabaram por ser apanhados pela PSP. Estão indiciados por homicídio negligente, omissão de auxílio e condução perigosa.

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