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O PCP rejeitou hoje pautar as suas opções políticas pelo critério do défice e das imposições europeias, condenando ainda "expedientes" de outros partidos, após ser conhecido o Programa de Estabilidade (PE) 2018-22 do Governo socialista.

"Rejeitamos o critério do défice como elemento de aferição das respostas que são necessárias dar ao país. Rejeitamos ficar prisioneiros de uma discussão sobre se o défice deve ser de 0,7% ou de 1,1%", afirmou o dirigente comunista Vasco Cardoso, no parlamento.

O executivo reviu em baixa a meta do défice deste ano para 0,7% do PIB em vez do 1,1% previsto no Orçamento do Estado para 2018 e o BE anunciou ir apresentar um projeto de resolução no parlamento para que o documento mantenha o compromisso do défice de 1,1% e a folga orçamental "seja devolvida à sociedade".