Sarrabulho: Ponte de Lima promove prato típico
São três dias, de 25 a 27 deste mês, em que o Pavilhão de Feiras e Exposições se enche de mesas.
Sabores fortes, aromas condimentados, doses generosas e q.b. de arrojo são razões mais do que suficientes para uma visita à Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho (25 a 27), integrada nos Fins de Semana Gastronómicos promovidos pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Sarrabulho, enchidos e fumados são, durante três dias, apresentados pelos vários restaurantes do concelho. Reconhecido como um dos maiores destinos do turismo gastronómico em Portugal, Ponte de Lima procura promover e consolidar o ex-líbris da sua gastronomia: o Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima.
O porco é uma das principais bases da cozinha limiana, desde a perna de porco às belouras, do chouriço de verde às farinhotas. O louro, o cravinho, a noz-moscada, o sal e a pimenta temperam as carnes que, depois de cozinhadas e desfiadas, se juntam ao arroz. O sabor é singular e especial. A sobremesa tradicional é o leite-creme e o companheiro ideal é o vinhão, tinto da região.
Virá a neve a Montalegre?
Em Montalegre, o último fim de semana deste mês tem pelo menos quatro dias. Começa a 24 e termina a 27. E em todos eles se cantam hinos à gastronomia e ao fumeiro. Cerca de cem expositores colocam à venda 60 toneladas do fumeiro com a mais elevada qualidade.
Mais de cem mil pessoas invadem a vila mais alta de Portugal, para comprar e saborear chouriças, alheiras, presunto, salpicão, sangueira ou até a famosa orelheira do cozido à portuguesa. A pergunta, nesta altura, é a que colocamos em título, porque se ela (a neve) cair, então a feira dá lugar ao fim de semana de sonho.
Para animar, muita música, com realce para os ‘Amigos da Borguinha’ e Zezé Fernandes. E, como diz o hino, "Dona Maria, compre uma alheira à sua filha".
Feira dos Vinte cumpre tradição no domingo
Vai haver uma enchente, no próximo domingo, na vila de Prado. A Feira dos Vinte, também conhecida como ‘Feira das Trocas’ ou ‘Feira dos Burros’, tem lugar há mais de três séculos no dia de S. Sebastião. O comércio é diversificado, da doçaria ao vestuário, das máquinas agrícolas à coudelaria.
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