Tunísia levanta estado de emergência após atentado no Sousse
A Tunísia faz agora parte do grupo mais afetado pelo recrutamento de cidadãos pelo Estado Islâmico.
A presidência tunisina anunciou esta sexta-feira o levantamento do estado de emergência declarado no início de julho, alguns dias após o atentado de Sousse, reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), que fez 38 mortos.
"O estado de emergência anunciado a 4 de julho e prolongado a 31 de julho termina esta sexta-feira, 2 de outubro, em todo o território tunisino", indicou a presidência num breve comunicado.
"Tinha sido prolongado por dois meses e esse período termina" esta sexta-feira à meia-noite, declarou o porta-voz da presidência, Moez Sinaoui, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
A 26 de junho, 38 turistas, entre os quais uma portuguesa e 30 britânicos, morreram quando um estudante tunisino armado com uma Kalashnikov abriu fogo na praia em frente a um hotel de Port el-Kantaoui, perto de Sousse.
A Tunísia faz agora parte do grupo dos países mais afetados pelo recrutamento de cidadãos por grupos como o Estado Islâmico (EI).
O estado de emergência permite, nomeadamente, às autoridades proibir greves e reuniões "destinadas a provocar ou alimentar a desordem", fechar provisoriamente "salas de espetáculo e bares" e ainda "tomar quaisquer medidas para garantir o controlo da imprensa e das publicações de qualquer tipo".
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