Filho do presidente da Confederação Empresarial da CPLP foi resgatado após 37 dias de cativeiro no sudeste de Joanesburgo.
O filho do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jahyr Abdula encontrava-se "traumatizado e desnutrido" quando foi resgatado após 37 dias de cativeiro no sudeste de Joanesburgo, revelou este domingo a polícia sul-africana.
De acordo com um comunicado da polícia sul-africana (SAPS, na sigla em inglês), o cidadão moçambicano foi recuperado na sexta-feira, por uma equipa multidisciplinar policial de elite, na cidade de Heidelberg, cerca de 60 quilómetros a sudeste da capital económica sul-africana, na autoestrada N3 que liga Joanesburgo e a cidade portuária de Durban.
A SAPS na província de Gauteng acrescentou que "Jahyr Abdula e o seu amigo foram raptados no dia 15 de outubro de 2021".
"A dupla tinha acabado de entrar em Joanesburgo vindos de Moçambique numa coluna de três veículos quando foram parados pelos seus sequestradores numa carrinha BMW azul equipada com luzes azuis e sirenes. Os dois foram retirados da coluna e mantidos em cativeiro", referiu.
Segundo a polícia sul-africana, o amigo não identificado de Jahyr Abdula, "foi resgatado no mesmo dia por vários agentes das forças de segurança e empresas de segurança privadas".
"Durante a operação, foi detido um suspeito que continua sob custódia policial", adiantou a polícia sul-africana, sem avançar mais detalhes.
A operação de busca terminou na sexta-feira, "quando uma equipe multidisciplinar composta por membros do SAPS Crime Intelligence, DPCI, Special Task Force (STF), SAPS Airwing, SAPS JHB Flying Squad e empresas de segurança assaltaram com sucesso um local identificado e resgataram a vítima traumatizada e desnutrida", lê-se na nota da SAPS de Gauteng.
A polícia sul-africana referiu que "uma caça ao homem está em curso para prender os restantes sequestradores", salientando que "a vítima raptada esteve 37 dias em cativeiro".
"Aplaudimos todos os envolvidos pelo retorno em segurança de Abdula e do seu amigo", disse o comissário nacional da SAPS, John Sitole, citado no comunicado, sublinhando que "as forças de segurança estão a intensificar esforços para prender os restantes suspeitos".
"Não iremos baixar os braços até que todos os suspeitos estejam sob custódia policial", afirmou.
O comunicado sublinhou que os pais de Jahyr, Salimo e Maria Abdula agradeceram à polícia sul-africana e a todos os envolvidos na operação policial de resgate do filho mais velho no país vizinho.
"Desejamos expressar a nossa sincera gratidão ao Serviço de Polícia da África do Sul, a todas as empresas de segurança privada que estiveram envolvidas, ao Governo de Moçambique. A nossa família agradece que a justiça esteja a seguir o seu curso", referem Salimo e Maria Abdula, citados no comunicado da SAPS.
Na nota, a polícia não precisou o local da ocorrência do sequestro de Jahyr Abdula em outubro na África do Sul.
No mês passado, o ativista anti-crime sul-africano Yusuf Abramjee considerou à Lusa que a África do Sul está a registar um alastramento em grande escala de sequestros com origem em Moçambique.
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