O historiador António José Telo identifica na atualidade mais "paralelos do que gostaria" com a Primeira Guerra, considera reais os perigos de um conflito global tradicional e acredita que, de uma nova forma, a terceira Guerra Mundial já começou.
Em entrevista à agência Lusa a propósito dos 100 anos do Armistício -- que se assinalam domingo -, o historiador e professor da Academia Militar vê na propagação do caos, na crise das soberanias tradicionais, na alteração brusca de equilíbrios e na mudança das regras do jogo pontos de contacto com o período que levou ao conflito de 1914-1918.
"Curiosamente há mais paralelos do que gostaria. Preferia que não houvesse tantos", disse, apontando como um dos "aspetos visíveis" a forma "como o caos se propaga a várias sociedades" e as dificuldades destas "em manter as funções normais de soberania",
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