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Câmara de Lisboa admite baixar limite de velocidade na Segunda Circular

Em equação está o aumento da restrição a veículos poluentes no centro da cidade.

31 de março de 2019 às 05:00

O vereador da Mobilidade na Câmara de Lisboa, Miguel Gaspar, admite reduzir o limite de velocidade em toda a Segunda Circular, em especial no troço entre o nó da Buraca e o Fonte Nova.

Em entrevista à agência Lusa, o responsável pela pasta da Mobilidade na capital explicou que "o troço que fica entre o nó da Buraca e a zona do Fonte Nova" é onde há mais acidentes, pelo que a autarquia está a considerar baixar o limite de velocidade para 50 quilómetros/hora (km/h).

Miguel Gaspar (PS) avançou também que não exclui "a hipótese de avaliar uma redução maior em toda a Segunda Circular, como, aliás, foi feito no Eixo Norte/Sul" pela Infraestruturas de Portugal.

Câmara de Lisboa equaciona aumentar restrição a veículos poluentes no centro

"A nossa opção já é, por via do desenho da hierarquia viária, tirar carros do centro, e, em cima disso, estamos a equacionar ir mais longe, com medidas de maior proteção do centro", afirmou Miguel Gaspar, referindo-se ao aumento do nível das restrições já existentes desde 2015 a veículos poluentes.

Em entrevista à Lusa, Miguel Gaspar revelou que este ano está prevista a criação de parques dissuasores com mais de 2.500 lugares, bem como de pontos de carregamento rápido de veículos elétricos em Entrecampos, Belém e Parque das Nações, estando ainda a ser estudada a instalação de locais de carregamento para frotas profissionais em espaços vagos nos bairros municipais.

Câmara de Lisboa quer bicicletas partilhadas em todas as freguesias em 2020

Em entrevista à agência Lusa, Miguel Gaspar (PS) disse que espera que o sistema de bicicletas da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento (EMEL), responsável por mais de 6.500 viagens por dias, esteja totalmente criado em 2020, ano em que Lisboa será Capital Verde Europeia.

Nessa altura, acrescentou o autarca, "as viagens serão pagas e, provavelmente", quem tem o passe poderá "continuar a pagar o que paga hoje, ou seja, paga a anuidade e depois não paga a viagem" até aos 45 minutos.

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