Elementos das forças de segurança concentraram-se em frente à Assembleia da República, após marcha por Lisboa.
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A manifestação das forças policias, que contou com cerca de 5 mil elementos da PSP, GNR, SEF, ASAE e outros, ficou esta quinta-feira marcada por momentos de tensão junto à Assembleia da República. Dezenas de polícias levantarem as grades de proteção da escadaria do parlamento, perante os colegas do Corpo de Intervenção da PSP, que tentavam conter os ânimos.
Tensão no Parlamento com polícias em protesto a levantarem barreiras
O dispositivo da PSP foi reforçado para garantir que as forças de segurança em protesto não ultrapassassem as barreiras. As autoridades impediram que os manifestantes subissem a escadaria do Parlamento.
Os manifestantes exibiram cartazes em que pediam que os colegas do corpo de intervenção se juntassem ao protesto.
As forças de segurança exigem atualizações salariais e protestarem contra a falta de efetivos e de investimento nas forças e serviços de segurança.
Organizadores terminam protesto, mas polícias mantiveram-se em frente à Assembleia da República
Os organizadores do protesto desta quinta-feira das forças de segurança deram por terminada a manifestação às 20h45, mas continuaram a medir forças entre os polícias à civil e os colegas fardados em frente à Assembleia da República até cera de uma hora depois.
Pelas 21h10 mantinha-se a tensão no local, depois de manifestantes terem derrubado as grades de segurança que os impediam de subir as escadarias do parlamento.
Na altura os ânimos exaltaram-se e os organizadores do protesto apelaram à calma.
As centenas de manifestantes que ali estavam concentrados iam batendo palmas, atirando bandeiras dos sindicatos contra os colegas fardados do Corpo de Intervenção e já gritaram várias vezes "invasão, invasão" e "juntem-se a nós", referindo-se aos polícias fardados e que estão de serviço à segurança da manifestação.
"Cabrita o que é isto? Um país seguro e os polícias nisto"
O número de polícias presentes na manifestação foi avançado à agência Lusa pelos organizadores do protesto - a Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança.
Os manifestantes, sobretudo elementos da PSP e GNR, saíram da Praça do Comércio às 18h40 e gritam palavras de ordem como "Cabrita o que é isto? Um país seguro e os polícias nisto", "Oh Costa, basta de empurrar, a segurança não se faz a brincar", "Polícias Unidos Jamais serão Vencidos".
Apesar de o Ministério da Administração interna (MAI) ter anunciado esta quinta-feira que vai pagar a partir de janeiro de 2019 os subsídios relativos ao período de férias, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que "vale a pena manter a luta", porque o problema não fica totalmente resolvido, faltando saber como serão pagos os retroativos desde 2011.
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Paulo Rodrigues disse também que há outros problemas na PSP, designadamente falta de efetivos e de investimento, dando como exemplo as deficiências ao nível da frota automóvel e do sistema informático.
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, disse à Lusa que o MAI fez promessas em dia de protesto, mas o que é necessário é resolver problemas como o desbloqueamento das carreiras, a contagem do tempo em que as carreiras estiveram congeladas e o reconhecimento da profissão de desgaste rápido.
Durante o protesto, os polícias empunharam bandeiras dos vários sindicatos representados e exibiram cartazes onde se pode ler: "Basta de desconsideração", "Exigimos o desbloqueamento das carreiras" e "Cumpram as leis e as decisões judiciais".
Integram a CCP dos sindicatos e associações do setor, a ASPP, a APG, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, o sindicato dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os profissionais da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
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