Primeiro-ministro quer que os jovens e a classe média possam habitar nos centros da cidade.
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O secretário-geral do PS, António Costa, apontou este sábado como prioridade para a segunda parte da legislatura criar uma política de habitação que dê a possibilidade à classe média e aos jovens de arrendarem casa nos centros das cidades.
António Costa disse ser necessário as autarquias fazerem "mais e melhor" em áreas como a saúde, educação e a valorização do património, entre outras, no âmbito da descentralização de competências [para os municípios], para que o Governo "possa também assumir novas politicas em áreas decisivas", como a habitação.
"Temos de ter uma política de habitação acessível para a classe média e, em particular, para as novas gerações", que se confrontam com preços "inacessíveis" no mercado imobiliário.
Segundo o líder socialista, que falava esta tarde em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, no âmbito da apresentação da candidatura de Eduardo Vítor Rodrigues à autarquia local, o Governo não defende "a descentralização para desresponsabilizar a administração central e para desresponsabilizar o Governo".
O objetivo é permitir que "o Governo possa também assumir novas políticas em áreas que são decisivas para o desenvolvimento das cidades" e é por isso que definiu a habitação como "uma nova grande prioridade política que tem que marcar a segunda metade desta legislatura".
"E é uma politica que requer a mobilização do Governo e das autarquias locais", sustentou Costa.
Enaltecendo o "esforço imenso" que o país fez na década de 90 para erradicar as barracas, Costa referiu, porém, que "desde aí que se desinvestiu nas políticas de habitação e foi confiando que o acesso fácil ao crédito ou o congelamento das rendas permitia o acesso à habitação".
Assim, defendeu que o país precisa de ter "uma política de habitação acessível" que "não condene" a classe média e os jovens "a ficarem amarrados ao crédito" e a "que fiquem condenados a serem expulsos dos centros das cidades, porque o preço da habitação no centro da cidade é inacessível".
Contudo, destacou, "a solução não é travar o turismo para que o turismo não valorize o mercado imobiliário".
O líder socialista defendeu assim que "as cidades cada vez mais têm de estar abertas, internacionalizadas e capazes de atrair o turismo, que é algo fundamental na base económica" e que "a chave está em complementar essa oferta" com uma oferta de habitação "para arrendar a renda acessível" nos centros das cidades.
"Esta é uma politica fundamental que, a par da saúde e a par da educação, têm de ser grandes pilares de segunda metade desta legislatura", frisou.
António Costa disse ainda olhar para o próximo mandato autárquico "com muita expectativa", designadamente porque serão quatro anos em que "as politicas de transporte urbano e de habitação" vão ter "um peso determinante".
É também um "mandato autárquico onde vamos poder contar com a excelência autárquica já verificada, já demonstrada, por homens como Eduardo Vítor Rodrigues, que voltará a ser reeleito presidente da Câmara de Gaia e levará Gaia, o Norte e o país para o caminho do desenvolvimento", vincou.
"Gaia é um daqueles exemplos que dá confiança ao país para perceber bem que uma das grandes reformas que tem a fazer, a grande reforma, é saber confiar na gestão autárquica ao nível das autarquias", concluiu.
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