Primeiro-ministro cai dois pontos na avaliação aos líderes.
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Portugueses votariam PS de novo
Se as eleições fossem hoje, os portugueses escolhiam o PS para governar. Quase um mês depois do incêndio de Pedrógão Grande, que vitimou 64 pessoas, os socialistas continuam a recolher a preferência dos inquiridos na sondagem CM/Aximage, reforçando até as intenções de voto face ao mês anterior, mas a popularidade do primeiro-ministro sai penalizada após a tragédia.
O barómetro mostra que os socialistas recolhem 44% das intenções de voto, mantendo a tendência de subida dos últimos meses, enquanto os sociais-democratas continuam a afundar: se os portugueses fossem às urnas, o partido de Passos Coelho recolhia 22,9% dos votos. A abstenção está nos 34,2%.
Na avaliação aos líderes dos principais partidos políticos, António Costa dá uma queda de dois pontos entre junho e julho: cai de uma nota de 15,6 valores para 13,1. Também Catarina Martins, coordenadora do BE, vê a avaliação cair de 11,8 pontos para 10,6, o que representa uma descida de mais de um ponto. E tanto Passos Coelho, líder do PSD, como Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, recuam meio ponto. Só Assunção Cristas, do CDS, sobe ligeiramente.
Quando questionados diretamente sobre a tragédia de há cerca de um mês, os inquiridos elogiam de forma destacada o papel do Presidente da República: 76,7% acreditam que Marcelo Rebelo de Sousa esteve muito bem nas aparições públicas. Já em relação à atuação de António Costa, as opiniões dividem-se: 37% aplaudem e outros tantos dizem que esteve assim-assim. O mesmo acontece em relação à ministra da Administração Interna. Para 29,9%, Constança Urbano de Sousa desempenhou mal as funções e 38% dizem que esteve bem. Os bombeiros também veem o seu papel reconhecido com destaque, tal como a GNR, mas para 44,1% a Proteção Civil esteve mal no terreno.
Quanto ao roubo de armas de Tancos, outro tema polémico do último mês, 60,5% dos inquiridos da sondagem CM/Aximage acreditam que a responsabilidade é dos comandantes militares, 16,9% responsabilizam o Chefe do Estado-Maior do Exército e 13,6% apontam o dedo ao ministro Azeredo Lopes.
"Momento mais difícil" sem ganhos para a oposição Já foi descrito como o "momento mais difícil" do Governo, mas a oposição não ganhou fôlego.
Passos Coelho, que abordou os suicídios dias após a tragédia de Pedrógão, é visto como tendo uma atuação má por 60,2% dos inquiridos questionados sobre o incêndio.
Assunção Cristas, que pediu demissões, esteve mal para 44,7%.
Remodelação não é essencial mas Constança lidera A sondagem CM/Aximage mostra que para mais de metade dos inquiridos (56,1%) o primeiro-ministro não deve remodelar o Governo. Há 38% de portugueses que consideram necessária uma mexida no elenco ministerial.
Entre os que defendem a remodelação, 21,4% – um em cada cinco – dizem que a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, deve abandonar a pasta.
Outros 17,7% apontam o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, como governante a substituir. E no 3º lugar aparece Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, que viu ser aberta uma polémica por causa dos exames.
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