Vila Real, Bragança e Guarda sob aviso laranja devido à queda de neve.
escolasfechadas
Os distritos de Vila Real, Bragança e Guarda estão esta segunda-feira sob aviso laranja devido à queda de neve, encontrando-se o resto do país a amarelo devido ao vento forte, chuva e agitação marítima, segundo o IPMA.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Vila Real, Bragança e Guarda vão estar sob aviso laranja até às 12h00 de hoje devido à previsão de queda de neve acima de 800/1000 metros.
O IPMA colocou também os 18 distritos de Portugal continental sob aviso amarelo devido à previsão períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e de granizo, condições favoráveis a ocorrência de trovoada até às 12h00 de hoje.
Estão também sob aviso amarelo devido ao vento forte com rajadas até 90 quilómetros por hora até às 21h00 de hoje.
O IPMA emitiu também aviso amarelo para toda a costa portuguesa por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 04 a 05 metros até ao final do dia de hoje.
Também a Madeira está sob aviso amarelo até às 12h00 de hoje devido à agitação marítima com ondas de oeste/noroeste com 04 a 4,5 metros, devido à chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, e vento forte com rajadas até 70/80 quilómetros por hora, sendo de 100 quilómetros por hora nas terras altas.
O aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, indica uma situação meteorológica de risco moderado a elevado. O aviso amarelo é emitido sempre que há situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente muito nublado, períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, diminuindo de frequência na região Sul a partir do meio da tarde e condições favoráveis à ocorrência de trovoada e queda de granizo, em especial até meio da tarde.
Está também prevista queda de neve acima de 1000/1200 metros na região Centro, sendo acima de 800/1000 metros na região Norte.
A previsão aponta ainda para vento moderado a forte do quadrante oeste, com rajadas até 90 quilómetros por hora em especial nas regiões Centro e Sul, tornando-se fraco a moderado a partir do final da tarde.
Nas terras altas, prevê-se vento forte do quadrante oeste, com rajadas até 100 quilómetros por hora até final da tarde.
O IPMA prevê ainda pequena subida da temperatura mínima nas regiões Norte e Centro e pequena descida da máxima.
Na Madeira, prevê-se céu geralmente muito nublado, períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes até ao início da manhã, vento moderado a forte do quadrante oeste, com rajadas até 80 quilómetros por hora até ao início da manhã, sendo forte a muito forte até 100 quilómetros por hora e pequena subida de temperatura.
No continente, as temperaturas mínimas vão oscilar entre 01 grau (na Guarda) e 11 (em Lisboa e em Faro) e as máximas entre os 06 graus Celsius (na Guarda) e os 17 (em Faro).
Na Madeira, as temperaturas vão variar no Funchal entre os 17 e 21 graus.
Escola fechadas em Montalegre por causa da neve
As escolas de Montalegre estão hoje fechadas devido à queda de neve que se verificou esta manhã, deixando em casa cerca de 700 alunos, disse fonte da Proteção Civil Municipal.
David Teixeira, vereador da Proteção Civil de Montalegre, disse que começou a nevar cerca das 06h00 e que, desde então, os meios da autarquia e dos bombeiros estão espalhados pelo terreno a limpar as vias e a espalhar sal para que todas as estradas fiquem transitáveis.
O concelho dispõe de vários de veículos dos bombeiros e câmara preparados para limpar a neve das estradas e também, se necessário, espalhar sal.
Quando é necessário, o município contratualiza ainda com particulares a utilização de tratores, também com equipamento adaptado, que vão para as estradas ajudar nas operações de limpeza.
E, devido à neve, hoje não há atividades letivas nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas Doutor Bento da Cruz, em Montalegre.
Uma situação que, segundo David Teixeira, deixa em casa cerca de 700 alunos do centro escolar (primeiro ciclo e pré-escolar) e escola básica e secundária Doutor Bento da Cruz.
Em menos de uma semana este é o segundo nevão que cai sobre Montalegre e que afeta as atividades letivas. Na quarta-feira os estudantes também ficaram sem aulas.
A neve e as paisagens pintadas de brancas são, no entanto, uma atração turística que leva muitos visitantes a este concelho do Norte do distrito de Vila Real.
Catorze barras fechadas e cinco condicionadas devido à agitação marítima
Catorze barras do Continente estão hoje fechadas a toda a navegação e outras cinco estão condicionadas devido à agitação marítima forte, de acordo com a Marinha Portuguesa.
Segundo a Marinha, as barras marítimas de Caminha, Vila Praia de Âncora, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Douro, São Martinho do Porto, Ericeira, Alvor, Albufeira, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António estão fechadas à navegação.
As barras de Aveiro e da Figueira da Foz estão fechadas a embarcações de calado superior a 35 metros e a de Viana do Castelo a embarcações com 30 metros.
A Marinha indica ainda que as barras de Sesimbra e Setúbal estão fechadas a embarcações com calado inferior a 11 metros.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje na costa ocidental ondas de sudoeste com 3,5 a 4,5 metros, aumentando para 4,5 a 5 metros a sul do Cabo Mondego e passando a ondas oeste/noroeste no final do dia.
Na costa sul prevê-se ondas de sudoeste com 2,5 a 3,5 metros, diminuindo para 1,5 a 2,5 metros no final do dia.
Por causa da agitação marítima, o IPMA colocou toda a costa portuguesa sob aviso amarelo até às 03h00 de terça-feira.
Condições meteorológicas afetaram 12 voos no aeroporto de Lisboa
Cinco chegadas e quatro partidas foram canceladas no aeroporto de Lisboa, enquanto três voos foram divergidos devido às condições meteorológicas, segundo fonte da ANA- Aeroportos de Portugal, empresa gestora das infraestruturas aéreas.
A mesma fonte indicou que os voos divergidos, oriundos de Munique, Londres e Amesterdão, foram para o aeroporto de Faro.
Em causa estiveram nomeadamente "ventos cruzados", e as alterações às viagens deveram-se a razões de segurança, explicou a fonte da ANA.
Fornecimento de energia reposto após tornado em Faro
O fornecimento de energia elétrica já foi reposto na totalidade na zona de Faro, depois de a passagem de um tornado no domingo ter condicionado o serviço, disse hoje à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Na sequência do vento forte, algumas estruturas na Estrada Nacional (EN) 125, sobretudo em 'stands' de automóveis, foram derrubadas, o que condicionou o fornecimento de energia elétrica.
Para as próximas horas está previsto um desagravamento do estado do tempo, embora se mantenha o aviso amarelo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para o distrito de Faro, relativo a ondulação, vento e chuva, até às 03:00 de terça-feira.
"Temos a informação de que durante a tarde a situação deverá acalmar, embora sejam apenas situações [de desagravamento] pontuais, uma vez que a semana será toda instável", indicou a fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Proteção Civil regista "número normal" de 144 ocorrências
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou, entre as 00h00 e as 11h30 de hoje, 144 ocorrências no continente, um número considerado normal para as condições meteorológicas de hoje.
Em declarações à Lusa, o oficial de serviço na ANPC, Miguel Oliveira, salientou que, até pouco depois das 12h00, a ANPC "não registava grandes preocupações a nível de ocorrências".
"Desde a meia-noite até às 11h30 tivemos 144 ocorrências, sobretudo pequenas ocorrências como queda de árvores e de painéis e estruturas, que acabam por influenciar muito os dados", disse, salientando que este nível de ocorrências é considerado normal para as condições meteorológicas de hoje, sobretudo devido ao vento.
O oficial destacou que hoje a Proteção Civil tem estado dedicada "à recuperação, após os últimos fenómenos", nomeadamente no Algarve e na Trafaria.
A região de Faro foi atingida no domingo por um tornado, o segundo na mesma semana.
Na Trafaria, em Almada (distrito de Setúbal), desde a passada semana que as populações com casas perto do mar têm sido afetadas pela forte ondulação.
Comunidade cigana realojada temporariamente em pavilhão em Faro
A comunidade cigana que ficou desalojada na sequência do tornado registado em Faro no domingo vai ser alojada provisoriamente no pavilhão municipal da Penha, mas o presidente do município diz que não tem habitação permanente disponível para estas pessoas.
"Logo que as condições o permitam vão ter que regressar as locais onde permanecem há muitos anos. Estamos a estudar soluções para o futuro, mas não temos nenhuma solução para todas as comunidades ciganas do concelho", disse Rogério Bacalhau durante um balanço à imprensa feito hoje ao final da manhã.
O tornado que no domingo à tarde atingiu a cidade de Faro e outras localidades do sotavento algarvio desalojou uma comunidade cigana de 100 pessoas, residente nas zonas do Escuro e do Cerro do Bruxo, junto a uma das entradas da cidade, e levou-a a procurar abrigo no hospital.
Em declarações à Lusa, familiares de moradores reivindicaram a atribuição de casas a esta comunidade, que vive em habitações precárias, construídas com madeira, telhas e chapas de metal.
"Não deviam dar telhas e mais barracas, deviam dar casas às pessoas", pediu a familiar de um morador, contando que mais de 20 casais tiveram de levar as crianças para o hospital para procurarem abrigo e "não morrerem debaixo desta miséria".
Segundo a mulher, que tem um filho a viver nestas barracas, "as chapas andavam em cima das crianças", com o risco "de as crianças morrerem".
De acordo com o presidente da Câmara de Faro, o vento "passou ao lado" daquele acampamento e não há "grandes danos em termos de casas", ao contrário da intempérie registada em 2012, em que todo o acampamento "ficou totalmente destruído".
"Espero um dia ter soluções, que não serão de imediato para todas as comunidades [ciganas], mas para algumas em que se impõe uma certa prioridade", disse Rogério Bacalhau, calculando em "uma dúzia" o número de comunidades naquelas circunstâncias no concelho.
O presidente manifestou disponibilidade do município para a ajuda na reconstrução de algumas casas, mas notou que existe uma "carência muito grande de habitação social", não havendo construção de fogos sociais em Faro "há mais de 30 anos".
Autarquia pede ajuda ao Governo para minimizar danos na Praia de Faro
O presidente da Câmara de Faro disse hoje que vai pedir ajuda ao Governo para minimizar os danos causados na Praia de Faro, mas avisou que é preciso um plano de intervenção para reforçar a estabilidade do cordão dunar.
"Vamos pedir a ajuda do Governo para minimizar aquilo que aconteceu, mas há aqui uma intervenção que tem que ser pensada para o futuro porque aquele cordão dunar, neste momento, apresenta grandes condições de risco, o que pode por em causa tanto o ecossistema, como a própria baixa da cidade", sublinhou.
Segundo Rogério Bacalhau, que falava aos jornalistas durante um balanço dos danos causados pelo mau tempo, a autarquia vai pedir ao Governo "uma reunião de urgência", uma vez que é preciso criar "um plano de intervenção que dê maior sustentabilidade" ao cordão dunar da Praia de Faro.
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