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Modelo raptada para ser escrava sexual conta o que aconteceu

Crime foi levado a cabo por um polaco, que pertence a uma organização criminosa.

06 de agosto de 2017 às 18:38

Chloe Ayling, uma modelo britânica de 20 anos, foi sequestrada em Itália por um homem polaco, de 30 anos, para ser vendida como "escrava sexual". A jovem já está em segurança e contou o que se passou. 

Segundo a polícia italiana, a jovem foi induzida a ir a uma falsa sessão de fotografias, em Milão, onde foi drogada com "cetamina". 

De seguida, a jovem - que acabou por ser fotografada nua e inconsciente - foi transportada para uma casa de campo, na localidade italiana de Borgial. Ali permaneceu durante seis dias, presa a uma cómoda. 

Lucasz Pawel Herba, o homem acusado do sequestro da rapariga, terá tentado vendê-la através de um leilão online, onde era apresentada como escrava sexual. 

A jovem acabou por ser libertada no dia 17 de junho, ao que tudo indica, após os raptores descobrirem que a jovem era mãe. 

A polícia italiana chegou à conclusão que o polaco, responsável pelo crime, pertence ao "Black Death Group", uma organização criminosa que atua na "Dark Web".

"Tinha os pulsos e tornozelos algemados"

Chloe está agora em segurança na sua em casa em Surrey, Inglaterra. Em declarações às autoridades italianas, a modelo conta como acordou "com os pulsos e tornozelos algemados, fita adesiva na boca e dentro de um saco". 

"Apercebi-me que estava num carro e só conseguia respirar através de um pequeno buraco", disse. 

O jornal italiano Il Giornale adiantou que à mulher foi-lhe dito que já não estava em continente europeu. 

"Ele disse-lhe que tinha ganho mais de 15 milhões nos últimos cinco anos a sequestrar mulheres (...) explicou-me que todas as raparigas são levadas para países árabes", revela a mulher em declarações ao jornal. 

"Quando o comprador fica farto da rapariga, pode vendê-la a outras pessoas", adianta ainda. 

Contudo, a jovem diz não ter autorização para revelar mais pormenores. "Não tenho a liberdade de dizer mais nada até ser interrogada pela polícia do Reino Unido", afirma.

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