A edição de hoje
Os primeiros militares do 4º contigente do subagrupamento Alfa da GNR partiram na manhã desta segunda-feira para Nassíria, Iraque. O ministro da Administração Interna, Daniel Sanches disse que este contigente deverá ser o último a prestar serviço em território iraquiano.
No total foram 72 militares de um grupo de 127 elementos que partiram hoje de Figo Maduro, em Lisboa, para o Iraque com o objectivo de substituir os 111 militares do 3º contigente que se encontram no país.
O ministro da Administração Interna reafirmou que não existem planos para que a missão volte a ser prolongada, pois se as condições actuais se mantiverem, esta vai ser o quarto e último contigente para Nassíria, sublinhando que “ esta missão é a última, mas não sabemos o dia de amanhã”. Prevê-se que a missão da GNR no Iraque termine após as eleições, marcadas já para 30 de Janeiro, mas não está excluída a hipótese de prolongamento, pelo que mais militares da GNR estão já em treino para o efeito.
O general Mourato Nunes, comandante geral da Guarda Nacional Republicana, não vê diferenças na missão deste novo contigente, mas chama a atenção para as eleições que estão à porta , pois “ é um marco importante que poderá trazer alguma instabilidade ou não, durante o período de vigência deste contigente, mas genericamente a missão mantém-se na mesma”.
Os restantes 55 elementos do 4º contingente vão seguir viagem, nas próximas semana, a tempo de o 3º contigente regressar antes do Natal. Recorde-se que a 7 de Novembro passado o Governo decidiu prolongar a presença da GNR no Iraque por 90 dias, de forma a apoiar as eleições iraquianas.
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