"Tenho o direito de me defender", afirma Thomas Markle.
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Thomas Markle, o pai de Meghan Markle, decidiu tornar publica a carta que a filha lhe enviou poucos meses depois do casamento com o príncipe Harry.
Nos últimos meses, o pai da duquesa foi alvo de diversas críticas por parte de cinco amigas próximas de Meghan Markle. Recorde-se que as cinco mulheres revelaram à revista People que a duquesa tem alegadamente sofrido de "bullying". Thomas Markle, ao ser confrontado com estas acusações, decidiu tornar publicas as cartas trocadas com a filha.
"Eu tenho o direito de me defender", afirma em declarações ao Daily Mail.
Na carta Meghan Markle acusa o pai de mentiroso. Revela ainda que as ações do pai lhe "partiram o coração em milhões de pedaços". "É com o coração pesado que escrevo isto, por não perceber porque é que escolheste seguir este caminho, ignorando a dor que estás a causar. As tuas ações partiram o meu coração em milhões de pedaços — não apenas porque criaste esta dor desnecessária e injustificada, mas por tomares a decisão de não dizeres a verdade enquanto és manipulado como uma marionete. É algo que nunca vou compreender. Disseste à imprensa que me telefonaste para dizer que não virias ao casamento. Isso não aconteceu porque tu nunca me ligaste. Disseste que nunca te ajudei financeiramente porque nunca me pediste ajuda, o que também não é verdade. Mandaste-me um e-mail em outubro último que dizia: 'Se tenho dependido demais da tua ajuda financeira, então perdoa-me mas se me pudesses ajudar mais, não como uma moeda de troca para a minha lealdade'", conta Meghan.
"Eu sempre te amei, protegi e defendi, oferecendo qualquer apoio financeiro que pudesse, preocupando-me com a tua saúde… e perguntando sempre como podia ajudar. Na semana do casamento saber que tinhas tido um ataque cardíaco através de uma revista foi horripilante. Eu telefonei e mandei mensagens… eu implorei para que aceitasses ajuda — nós mandámos alguém a tua casa… e em vez de conversares comigo para aceitares esta ou outra ajuda, paraste de atender o teu telemóvel e escolheste falar apenas com a imprensa", continua.
Ainda na carta, Meghan implora para que o pai pare de falar à impressa e que a deixe viver a sua "vida em paz".
"Se me amas, como dizes à imprensa que sim, por favor para. Por favor para de mentir, por favor para de criar tanta dor, por favor para de te aproveitares da minha relação com o meu marido. Por favor, permite-nos que vivamos a nossa vida em paz. Percebi que estás tão fundo nesta 'toca de coelho' que sentes, ou devias sentir, que não há forma de sair, mas se tirares um momento para parar, acho que te vais aperceber que ser capaz de viver com a consciência limpa tem mais valor do que qualquer pagamento do mundo. Eu supliquei-te para parares de ler as revistas. Mas diariamente fixaste-te e clicaste nas mentiras que andavam a escrever sobre mim, especialmente aquelas inventadas pela tua outra filha, que eu mal conheço. Viste-me sofrer em silêncio nas mãos das tuas mentiras perversas. Eu desmoronei-me por dentro. Todos nos mobilizámos para te apoiar e proteger desde o primeiro dia e tu sabes disso. Por isso saber dos ataques que fizeste contra o Harry na imprensa, que não foi nada mais senão paciente, generoso e compreensivo contigo, é talvez a coisa mais dolorosa de todas", conta.
Meghan Markle termina afirmando que se sente desiludida com as alegadas mentiras que o pai, Thomas Markle, tem contado à imprensa. "Por alguma razão escolheste continuar a fabricar estas histórias, a inventar estas narrativas fictícias e a mergulhares mais profundamente na teia que tens tecido. A única coisa que me ajuda a dormir à noite é a esperança e saber que uma mentira não sobrevive para sempre. Eu acreditei em ti, confiei em ti e disse que te amava. Na manhã seguinte, as imagens estavam tornadas públicas. Não me procuras desde a semana do casamento, e enquanto alegas que não tens qualquer maneira de me contactar, o meu número de telemóvel continua o mesmo. Sabes disso. Nenhuma mensagem, nenhuma chamada, nenhuma notícia tua — só mais entrevistas pelas quais estás a ser pago para dizeres coisas dolorosas e prejudiciais que não são verdade", revela a mulher do príncipe Harry.
Além da carta que Meghan escreveu, Thomas Markle concedeu ao jornal Daily Mail a carta de resposta que enviou à filha, onde nega todas as acusações que a duquesa lhe fez. "Mandei à 'Meg' e ao Harry uma mensagem a dizer que não ia (ao casamento). Era demasiado perigoso depois do ataque cardíaco", revela o pai de Markle quando confrontado.
O homem de 74 anos acrescenta ainda: "a última vez que falámos foi três dias antes do casamento porque estava numa cama de hospital e tinha acabado de passar pela minha cirurgia. Quando mandaste toda a ajuda para minha casa, eu estava no hospital com um segundo ataque cardíaco! Quando é que eu ataquei o Harry? A única coisa que eu disse foi, se tivéssemos algum tipo de desentendimento, 'ultrapassa-o'. Nós tivemos desentendimentos e ele protegeu-te de mim, mas eu não senti que o estava a atacar."
"Podes odiar-me se quiseres. Não te posso obrigar. Eu cometi um erro muito grande. Sou humano e peço desculpa! Durante quanto tempo mais tenho de dizer isto? Quem me dera que nos pudéssemos encontrar e pudéssemos tirar uma fotografia para o mundo inteiro ver. Tu e o Harry não gostam disso? Finjam por uma foto", termina Thomas Markle.
Questionado pelo jornal Daily Mail e pelo jornal Mirror, o Palácio de Kensington recusou comentar as declarações de Thomas Markle assim como os conteúdos das alegadas cartas que o pai da duquesa tornou publicas.
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