Ajudas serão a nível político, militar, financeiro e humanitário.
Portugal e Espanha asseguraram, esta quarta-feira, estar firmemente empenhados em continuar a apoiar a Ucrânia nos planos político, militar, financeiro e humanitário, numa reunião ministerial entre Portugal e Espanha no formato 2+2, dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, salientou a "afinidade de pontos de vista, que potencia a relação bilateral mas também a capacidade de trabalho conjunto e de influência junto da União Europeia (UE), da NATO e de um quadro internacional mais amplo".
Neste contexto, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse que foi analisado o que os dois países podem fazer em conjunto "para reforçar e contribuir para iniciativas em curso, quer no âmbito da União Europeia, quer da NATO, relativamente ao apoio à Ucrânia".
"Tivemos ocasião de falar da questão da nova missão de assistência militar e da forma como ela poderá vir a desenrolar-se", referiu a ministra da Defesa de Portugal, para logo depois a sua homóloga de Espanha, Margarita Robles, garantir que a ajuda "é não só para manter como para reforçar" nomeadamente no campo do treino militar.
Helena Carreiras adiantou que os quatro ministros falaram também da importância de reforçar a colaboração na "resposta aos défices de investimento em defesa e a necessidade de colocar as bases tecnológicas e industriais de defesa dos dois países em maior comunicação".
Para aprofundar essa colaboração que já existe, avançou, foi agendada uma reunião "para tratar aspetos mais concretos no quadro europeu e no quadro da NATO".
"Vamos fazer tudo para que a paz volte, as tropas russas se retirem de onde nunca deviam ter entrado e seja preservada a integridade territorial da Ucrânia", afirmou, por seu turno, o ministro das Relações Externas de Espanha, José Manuel Albares, frisando que a ajuda que Portugal e Espanha estão a dar está a ser muito útil.
A questão das conexões energéticas da Península Ibérica com França e o resto da Europa foi também abordada, com o ministro dos Negócios Estrangeiros português a sublinhar que "as propostas que Portugal e Espanha têm defendido estão a ganhar terreno".
Neste tema, o chefe da diplomacia de Espanha referiu que "são propostas construtivas" para enfrentar a chantagem da Rússia de cortar o abastecimento energético, insistindo na necessidade de completar a ligação de gasoduto entre Espanha e França e sublinhando que com isto a Península Ibérica, que tem menos problemas de abastecimento, "está a ser solidária" com países mais dependentes.
O impacto da guerra da Ucrânia na segurança e abastecimento energético, mas também noutros domínios, centrou a reunião dedicada também aos desafios de segurança na vizinhança sul da Europa, a interligação entre o Conceito Estratégico da NATO, aprovado na cimeira de Madrid em junho passado, e a Bússola Estratégica da União Europeia, bem como o Indo-Pacífico.
Foi "uma reunião muito rica, muito densa, muito promissora para o futuro do relacionamento entre os nossos dois países" e sobre temas "de interesse comum, designadamente a forma como a guerra na Ucrânia está a ter impactos", disse o ministro João Gomes Cravinho.
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